A indústria goiana voltou a crescer em dezembro de 2021, após 14 meses de retração. O avanço foi de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que coloca o Estado em segundo lugar no ranking nacional de crescimento industrial. Já o comércio ampliado ficou em terceiro lugar no ranking brasileiro, com expansão de 8,5%. Os serviços também acompanharam a alta, com elevação de 12,6%.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, apenas cinco dos 15 Estados avaliados apresentaram resultados positivos: Mato Grosso (23,1%); Goiás (8,3%); Rio de Janeiro (6,5%); Amazonas (2,3%) e Paraná (2,2%). A média nacional fechou com retração de 5% no mês. “Goiás tem tudo para alavancar cada vez mais e oportunizar empregos para a população do Estado neste momento da retomada”, comenta o governador Ronaldo Caiado.
Dentre as atividades que mais cooperaram para o crescimento industrial goiano, está a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 100,2%; seguida da produção de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (33,8%); outros produtos químicos (21,15%); da indústria de transformação (8,9%) e dos produtos alimentícios (7,4%).
Além de driblar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 e continuar a se expandir, levando em consideração os números de 2020, a indústria goiana, alavancada pelas ações do Governo de Goiás, apresentou crescimento mês a mês, em 2021. Em dezembro, o setor apresentou alta de 8,8%, na comparação com novembro. Mais uma vez ocupando segundo lugar no ranking nacional, liderado pelo Amazonas (14%).
O titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna afirmou que os números são resultado das ações estratégicas adotadas pelo Governo do Estado para expandir o crescimento do setor industrial, atrair novas empresas para o território goiano e qualificar as vocações dos municípios para fortalecer a geração de renda e emprego.
“Identificamos as necessidades do empresariado goiano e implantamos medidas para alavancar nosso setor industrial, e como resultado, a indústria cresceu, gerando emprego e renda para a população goiana”, destacou o secretário.
Comércio varejista e serviços
Ao mesmo tempo, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, peças e material de construção, cresceu 8,5%, mais uma vez na comparação com dezembro de 2020, o que gerou aumento da receita do setor em 21,7%. Com isso, Goiás ocupa o terceiro lugar no crescimento do volume de vendas do varejo ampliado, atrás do Tocantins (10,9%) e Espírito Santo (9,5%). O indicador nacional fechou com queda de 2,7%.
Já os serviços goianos também apresentaram alta expressiva no acumulado do ano, com crescimento de 12,6%, na comparação com 2020. Dentre as atividades de serviços que mais avançaram estão, os prestados às famílias, com alta de 33,9%; os profissionais administrativos e complementares (19,9%); e os de transporte, auxiliares e correio (12,1%). Dessa forma, a receita nominal do setor no período aumentou 15,7%.
Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços