O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi iluminado com luzes douradas nesta quinta-feira (08/08) para marcar a participação da instituição na campanha Agosto Dourado, que incentiva o aleitamento materno. A unidade de saúde ofertará ainda oficinas sobre amamentação ministradas por equipe multidisciplinar para apoiar e tirar dúvidas das mães sobre o processo de aleitamento.
Segundo o diretor-geral do hospital, Ronny Rezende, a iniciativa visa chamar a atenção para a importância do aleitamento materno como forma exclusiva de alimentação da criança até os seis meses, além de fornecer suporte e informações seguras para gestantes e mães.
“O leite materno é o padrão ouro para a nutrição da criança e por isso, em agosto, o Hecad ganha tons de dourado a fim de evidenciar a relevância da amamentação para a saúde infantil”, disse o diretor.
“Cerca de 13% das mortes de crianças menores de cinco anos poderiam ser evitadas por meio do aleitamento materno, que é essencial para o desenvolvimento neurológico, imunológico e metabólico”, afirmou Ronny Rezende.
“Reafirmar a importância desse gesto e apoiar as mães durante esse processo é fundamental para que a cada ano mais crianças recebam toda a proteção, amor e saúde que só a amamentação pode proporcionar”, reforçou o diretor.
Oficinas
Neste ano, a campanha Agosto Dourado traz o slogan “Amamentação: apoie em todas as situações”. Durante todas as sextas-feiras do mês de agosto, o Hecad ofertará oficinas gratuitas sobre a prática do aleitamento materno no auditório da unidade, que fica na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto.
“As oficinas vem materializar esse nosso apoio às mães, com profissionais de enfermagem, fonoaudiologia e fisioterapia que abordarão mitos e verdades sobre o tema, posições e técnicas para a amamentação, benefícios do aleitamento para a saúde da mãe e da criança, dentre outros pontos”, contou a gerente assistencial do Hecad, Janaína Rodrigues.
Amamentação salva vidas
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 6 milhões de vidas são salvas anualmente pela amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida do bebê.
“A criança não nasce sabendo mamar e o amamentar é um processo novo para a mãe e para a criança. Por isso é um momento em que surgem muitas dúvidas, desafios e que pode gerar muita ansiedade. Então colocamos a nossa expertise à disposição das mães que precisam de ajuda ou querem se preparar para viver a experiência do aleitamento com leveza”, disse a profissional.
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Secretaria da Saúde – Governo de Goiás
