Investigadores também encontraram ‘entreposto’ usado por suspeitos para esconder a droga



Policiais Civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santos prenderam na noite de sábado (17) três suspeitos de envolvimento com uma organização criminosa na Baixada Santista. Um dos detidos, de 22 anos, é apontado como uma das lideranças do tráfico na região, responsável por “viabilizar” o fornecimento de entorpecentes em diversos pontos. A ação desencadeada pelos policiais faz parte da terceira fase da Operação Verão, com objetivo de combater o tráfico e a criminalidade na Baixada Santista.

O trio era monitorado pela equipe há algumas semanas, quando os investigadores identificaram uma casa no Guarujá que servia de “entreposto” para armazenar o entorpecente distribuído na Baixada Santista.

Neste sábado, ao deflagrar a ação, os policiais conseguiram interceptar um veículo no sistema Anchieta-Imigrantes que iria fazer a entrega da droga no Guarujá. O motorista, de 22 anos, transportava cerca de 70 tabletes de cocaína. Ele foi detido e confessou aos policiais que levaria o entorpecente até a casa no Guarujá, onde outros dois suspeitos aguardavam.

Os investigadores foram até o endereço e ao entrar no imóvel, encontraram uma dupla em um dos cômodos, onde havia diversos sacos com cocaína, pinos já separados para comercialização do entorpecente e outros objetos usados para preparo e refino de droga. Ambos foram presos no local.

No local, os policiais encontraram mais de 210 quilos de cocaína, além de porções em tubos para comercialização e em outros sacos plásticos para o refino. No cômodo, ainda havia produtos químicos usados para aumentar o volume da droga, incluindo uma substância importada da China e de venda controlada no Brasil. Também foram encontradas duas armas de fogo calibre 9 milímetros com carregadores e um revólver calibre 38.

Na delegacia, a cocaína apreendida totalizou mais de 330 quilos. Os três suspeitos foram indiciados por tráfico e associação ao tráfico de drogas, posse ou porte de arma de fogo de uso restrito e integrar organização criminosa.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo