Foto: Roberto Dziura – Paraná

Os estados de São Paulo e do Paraná, por meio dos secretários de Turismo e Viagens de São Paulo, Roberto de Lucena e de Turismo do Paraná, Marcio Nunes, assinaram, nesta quarta-feira (26), um protocolo de intenções para o fomento e promoção da Área Especial de Interesse Turístico Angra Doce, no Resort Tayayá, em Ribeirão Claro, no Paraná.

A Área Especial, denominada Angra Doce, fica no conjunto formado pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes e seu entorno, abrangendo 15 municípios no total, onde dez estão em São Paulo e cinco no Paraná, sendo Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina (SP) e em Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé (PR).

O documento prevê a cooperação para o desenvolvimento turístico da região, visando a melhoria da qualidade na prestação dos serviços públicos para aumentar o fluxo turístico interestadual, proporcionando crescimento econômico e geração de empregos. Em março deste ano, foi assinado um protocolo de intenções entre os secretários, Roberto de Lucena (SP) e Marcio Nunes (PR), onde, segundo o documento, ambos os estados se comprometem a trabalhar em conjunto com trocas de informações técnicas ligadas ao turismo, infraestrutura, meio ambiente, logística e transporte da região. E ainda serão realizadas reuniões periódicas para acompanhamento e implementação das ações propostas.

“As medidas de curto, médio e longo prazo que adotaremos farão com que tenhamos aqui, com toda certeza, um dos destinos turísticos mais desejados do Brasil. Para quem não conhece Angra Doce, trata-se de um paraíso, uma região maravilhosa que integra meio ambiente, sustentabilidade e atrativos turísticos extraordinários e que em pouco tempo será reconhecida por todo o país”, afirmou o secretário, Roberto Lucena.

Segundo o secretário do Paraná, o estado possui mil quilômetros de praias de água doce com cenários deslumbrantes. “A parceria com São Paulo em relação a Angra Doce reforça ainda mais esse potencial turístico, que deve ser explorado com vistas a atrair mais visitantes de ambos os estados e trazer desenvolvimento para a região”, ressaltou Marcio Nunes.

O encontro contou com a presença dos prefeitos que compõem os 15 municípios de Angra Doce, secretários, vereadores e deputados; e delineou outras ações integradas entre estados e municípios, como a estruturação de um Conselho Regional interestadual com a participação dos municípios e estados envolvidos, apoiado por um consórcio de direito público visando facilitar a estruturação da AIT Angra Doce; uma solicitação ao Ministério do Turismo para um plano de ordenamento territorial para o desenvolvimento sustentável do turismo na AIT; um mapeamento de atrativos, equipamentos e serviços turísticos já disponibilizados na região, visando a oferta e comercialização de produtos turísticos integrados SP/PR; e o estabelecimento conjunto de uma nova identidade turística para a AIT Angra Doce.

Represa de Chavantes

Angra Doce foi instituída como Área Especial de Interesse Turístico pela Lei Federal nº 13.921 de 4 de dezembro de 2019. De acordo com a legislação, tais áreas compreendem espaços territoriais com regimes preferenciais e diferenciados para tributos, comércio, crédito, investimentos e simplificação das exigências administrativas, visando o desenvolvimento do turismo, mediante a criação de ambiente favorável para investimentos e implantação de novos negócios.

No final de 2021 e em 2022 aconteceram cinco reuniões visando a construção de um pacto e a construção de uma governança representativa, que integrasse os municípios e as respectivas instâncias de governança das regiões turísticas Angra Doce Paulista e Norte Pioneiro.

A região é propícia à prática de esportes, como rafting, canoagem, trekking, asa delta, voo livre, paraglider, parapente, equitação, passeios náuticos e pesca esportiva. Além disso, também conta com cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos, como a ponte pênsil Alves de Lima, que foi destruída durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e reconstruída quatro anos mais tarde.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo