A coleta seletiva na cidade de São Paulo aumentou 35% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento feito pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb).
No mês passado, 7,8 mil toneladas de resíduos foram para a reciclagem contra 5,8 mil toneladas no mesmo período de 2019. Também houve uma queda de 22% nos dados de varrição devido à presença de mais pessoas dentro de casa, o que levou a menos resíduos nas ruas.
De acordo com o portal Recicla Sampa, o aumento da coleta seletiva coincide com o crescimento do número de acessos ao site no mês de junho, que registou 40 mil visitas de interessados em informações e esclarecimento de dúvidas sobre reciclagem. Os dados mais procurados dizem respeito a pontos de coleta, reciclagem de latas e diferença entre lixo orgânico e reciclável.
Desde que foi lançado, em 2019, o Recicla Sampa teve mais de 265 mil acessos. O número de visitantes no primeiro semestre deste ano foi 295% superior ao mesmo período do ano passando, sendo 70% do público feminino.
Para fazer a coleta seletiva o ideal é ter duas lixeiras em casa. Uma delas será usada para o lixo orgânico e a outra para o lixo reciclável, que não deve ser molhado porque isso inviabiliza o reaproveitamento. Para descartar as embalagens de vidro, plástico, longa vida, garrafas pet e latas é preciso retirar os resíduos. Os restos de alimentos e cascas de frutas não devem ser misturados com os recicláveis porque são lixos orgânicos. E as máscaras e luvas de proteção não devem ser jogadas no lixo reciclável.
Os materiais cortantes devem ser embrulhados em jornais ou papéis de espessura grossa e serem etiquetados para que o coletor não se machuque. Outra recomendação é reforçar os sacos de lixo e ensacar os resíduos duas vezes em sacos resistentes, descartáveis e aproveitar até dois terços de sua capacidade, o que evita que os coletores tenham contato com possíveis resíduos contaminados.