Lembro-me que achamos muito estranho esse homicídio do colega… Agora chegou o resultado!
O perigo mora ao lado, digo: DORME!!
PM é encontrado morto com um tiro na cabeça em Ceilândia
Publicação: 03/06/2009 19:39 Atualização: 03/06/2009 22:31

O policial militar Marcelo Campos de Araújo, 36, foi encontrado morto em casa, com um tiro na cabeça, por volta das 16h desta quarta-feira (3/6). De acordo com a esposa do PM, quando ela deixou a casa, uma hora antes, o marido estava dormindo no quarto, e quando voltou, estava no sofá da sala, morto.
Segundo o delegado plantonista da 23ª Delegacia de Polícia do P Sul, João Maciel, o suicídio já foi descartado pelo local que a bala
atingiu a cabeça, na parte superior. “Estamos trabalhando com a idéia de latrocinio ou homicídio, mas no último caso ainda não temos informações de pessoas que queriam executá-lo”, afirmou.
O delegado explicou que inicialmente vão procurar seguir a linha do latrocinio, principalmente principalmente porque a esposa do PM contou que ele sempre andava armado. O delegado acredita que alguém pode ter visto a arma, entrado para roubá-la e matado Marcelo.
Familiares e vizinhos prestam depoimento, mas nenhum barulho foi ouvido nas mediações da casa do PM, na QNN 22, conjunto O. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) após a perícia.
Mulher de PM confessa assassinato do marido
Publicação: 17/06/2009 15:02 Atualização: 17/06/2009 15:02

A mulher do policial militar Marcelo Campos de Araújo, 36 anos, confessou na noite de terça-feira (17/6) que matou o marido com um tiro na cabeça. O PM foi assassinado dentro de casa, na QNN 22, em Ceilândia no dia 3 de junho. Depois que a polícia encontrou a arma do crime na segunda-feira em uma estrada de terra próxima a Samambaia Renna Karusy Ramalho Sampaio de Araújo, 30 anos, foi a delegacia e na presença de três advogados confessou que usou a arma do marido, que era guardada dentro de um armário, para matá-lo. Os dois eram casados há 11 anos e tinham dois filhos pequenos.
Segundo o delegado-chefe da 23ª DP (P Sul), Marcelo de Paula, Renna disse que matou o marido porque ele era possessivo e ciumento e já havia ameaçado ela de morte caso soubesse que ela o traia. Como a mulher mantinha uma relação extraconjugal há cerca de dois anos ela temia que o marido cumprisse a promessa de matá-la caso descobrisse. No dia do crime, depois de atirar na cabeça do marido a mulher saiu de casa para se desfazer da pistola .40 usada no assassinato.
No dia do crime a mulher do policial disse à polícia que saiu de casa uma hora antes do crime, deixando o marido dormindo no quarto, e quando voltou ele estava no sofá da sala, morto. Depois que a polícia encontrou a arma, Renna ainda manteve a versão até ser informada que a polícia trabalhava com a suspeita de ela ter participado do crime, depois da informação a acusada voltou à delegacia e confessou o crime.
Policial Militar executado pela esposa traidora
Autor: Irene Oliveira
Mulher confessou ter assassinado o marido e que tem amante há dois anos
A dona de casa Renna Karusy Ramalho Sampaio de Araújo, de 30 anos, confessou à polícia que matou o marido, o policial militar Marcelo Campos de Araújo, 36 anos, com um tiro na cabeça, pelas costas, enquanto ele dormia. Renna esteve casada com a vítima, com quem tem dois filhos pequenos, por 11 anos.
Ela se relaciona com outro homem há 2 anos. A motivação do crime, segundo Renna, seria medo de que o marido descobrisse a relação extraconjugal e a assassinasse. Ela afirmou que se sentia ameaçada pelo marido que, segundo ela, costumava dizer frases como “você é só minha”, “se pegar você com outro te mato”. O casal tinha se mudado para esta casa há três meses. Conhecidos do casal disseram em depoimento que Marcelo  estava incomodado com fofocas e burburinhos da vizinhança sobre uma possível traição da mulher, por isso teria mudado de casa.
A mulher foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima. Se condenada, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. O policial, que trabalhava na 11ª CPMind no Cruzeiro, foi executado dentro de casa, na QNN 22 Conjunto O, em Ceilândia, no dia 3 de junho.
Segundo o delegado-chefe da 23ª Delegacia de Polícia, Marcelo de Paula Araújo, ele não representou pela prisão preventiva da mulher, por enquanto, em função da colaboração que a acusada está prestando à polícia. O delegado destacou que, no primeiro momento, o caso foi tratado como suicídio ou latrocínio. “À medida que nós fomos descartando o suicídio (pela trajetória do projétil, de cima para baixo e por trás) e o latrocínio, a Renna  passou a ser a principal suspeita”, explicou.
O delegado ainda destacou que a mulher mentiu desde o primeiro depoimento. “Ela descreveu o casamento como feliz e harmonioso, o que foi sendo desmentido ao longo das investigações”, disse.
O PM foi morto enquanto dormia
Renna disse que, na noite anterior ao crime, seu marido teria forçado uma relação sexual com ela. No começo da tarde, disse que estava na sala com Marcelo deitados, ele teria dito que iria descansar para em seguida estudar. A mulher teria esperado o marido adormecer para matá-lo.
“Ela confessou ter buscado a arma (uma pistola ponto .40 da PMDF) em cima do guarda roupa, e ter se posicionado atrás dele. Ela disse ter sentido cheiro de fumaça, se dirigido para a cozinha da casa e envolvido a arma em sacos plásticos e em seguida saído de carro”, detalhou o delegado Araújo.
A escolha em atingir o marido pelas costas teria sido justificada por Renna. “Não fui pela frente porque ele poderia acordar”, disse a mulher.
De acordo com a polícia, Renna saiu de carro e foi para o Centro de Taguatinga onde teria encontrado sua mãe com quem conversou, mas não tocou no assunto do crime. Em seguida pegou a pista rumo à zona da Boca da Mata, um matagal entre Samambaia e Taguatinga onde dispensou a arma do crime. Depois a mulher retornou à sua casa. “Ela disse ter estacionado o carro em frente à sua residência, mas sequer entrou, para não ver o corpo, já teria começado a gritar e fazer alarme, foi quando vizinhos teriam encontrado o corpo de Marcelo e acionado a polícia”, explicou Araújo.
Amigos de infância do policial expressaram indignação com o fato. “Ele era um cara prestativo, excelente profissional, bom pai, gostava de ajudar as pessoas”, lamentou Gleison. “Pegaram ele dormindo, espero justiça,” disse.
Outros que não se identificaram também se mostraram abalados com o crime, eles falavam sobre o sofrimento e desespero da mãe do policial.
Fonte : Tribuna do Brasil
Data : 18 de junho de 2009