Há dezessete anos nos bastidores da política já vi muita coisa. Esse ano tive a oportunidade de ver alguns amigos dando um show na condução de um determinado processo político, onde o grupo saiu vitorioso com poucos recursos e muita garra.
O processo dentro da Corporação iniciou tarde e de forma equivocada. As prévias deram um norte, mas as pessoas não seguiram. Se não deram “ouvidos” significa que existe algo mais dentro da Corporação e não é desunião. Esse “algo mais”, eu chamaria de falta de LIDERANÇAS e conhecimento sobre o processo político!
Pessoas que acreditaram no “canto da sereia” sem estarem consolidadas, pessoas que acreditaram tanto em si mesmas, sem analisar a realidade a sua volta, que acabaram percebendo que o processo político é feito de alianças, antes e depois do pleito, normalmente quatro anos antes.
Uma frase marcante em minha vida sobre política é:
“Nunca entre em uma disputa política se aqueles que estão a sua volta não acreditam no projeto!”
Dentro de nossa instituição devemos desenvolver projetos independentemente de estarmos a frente ou não. Pelo menos penso assim. É importante vê-los em prática, não importando se sou o “dono” ou não. Precisamos trabalhar o desapego.
Parabéns a todos aqueles que tiveram a coragem de colocar seus nomes a disposição para o pleito. Aqueles que ficaram no quase é importante reavaliar o processo e não desistir. Eleição é um projeto de uma vida onde pode ser definido em doze anos. Muitos se esquecem desse detalhe.
Um novo cenário está surgindo, novas lideranças surgirão. Abre-se um vácuo para federal, que deve ser ocupado pelo atual deputado distrital eleito. Sendo assim, no próximo pleito teremos uma vaga a ser disputada para uma cadeira na Câmara Distrital. É preciso iniciar hoje a caminhada para quem deseja essa vaga.
A construção é diária!