Desde o início da pandemia os cientistas trabalham pesado em busca de uma vacina contra a infecção do novo coronavírus. Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram durante uma fase de testes em humanos que o antídoto pode gerar uma “proteção dupla” ao indivíduo.
De acordo com descobertas recentes, os anticorpos adquiridos podem desaparecer com o tempo, o que permite que uma pessoa possa pegar mais de uma vez a doença. Com os novos testes realizados na Inglaterra, os cientistas descobriram que o organismo é capaz de produzir uma maior quantidade de anticorpos e, também “células-tronco assassinas”, que podem acabar com o vírus.
Essa novas células-tronco que seriam geradas com a vacina e permanecem por anos no organismo. “Posso dizer que agora sabemos que a vacina de Oxford cobre as duas bases: produz uma célula-tronco e uma resposta de anticorpos”, disse uma fonte sênior do desenvolvimento da vacina de Oxford ao The Telegraph.
“Os pesquisadores estão absolutamente no caminho certo”, disse David Carpenter, presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da Berkshire e responsável pela aprovação dos testes em Oxford. A estimativa é que a vacina da Inglaterra seja produzida nos próximos meses e distribuída no Brasil em junho de 2021.
Informações do Jornal de Brasília