Após três meses do primeiro diagnóstico de coronavírus no Distrito Federal, Ceilândia tornou-se epicentro da doença, com o maior número de casos confirmados e de óbitos. Devido à incidência, na quinta-feira, o Executivo local instalou um gabinete de crise na região para tentar frear a disseminação da doença. Além disso, o hospital regional da cidade passa a ser referência no tratamento à covid-19.
A partir de hoje, a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) será exclusiva para pacientes com coronavírus. O lugar passou por adequações para receber os infectados e os leitos foram individualizados para facilitar o processo de desinfecção. Ao todo, são dez vagas para os diagnosticados.
Ainda, na segunda-feira, o pronto-socorro ortopédico e da cirurgia-geral da unidade será transferido para os hospitais regionais de Santa Maria e Taguatinga. A medida é temporária e entra em vigor para abrir espaço para que o HRC possa receber mais pacientes com coronavírus. Segundo a Secretaria de Saúde, o remanejamento dos pacientes de outras especialidades será mantido por, pelo menos, 60 dias.
Ontem, o DF registrou 1.285 casos de coronavírus, maior quantidade de diagnósticos em um dia. Dos infectados, 72 têm quadro clínico considerado grave e 235, moderado. No mesmo dia, cinco pessoas perderam a vida para a covid-19 na capital. As vítimas tinham idade entre 40 e 90 anos.
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Da redação do Policiamento Inteligente com informações do Jornal Correio Braziliense