A 10ª Turma do Curso da Companhia de Polícia Militar Feminina (CPFem) Cora Coralina completa, nesta segunda-feira (1º), 30 anos de incorporação nas fileiras da Polícia Militar. A turma formou cerca de 100 policiais femininas no último curso da companhia que, em seguida, foi extinta.
A solenidade de formatura ocorreu em 26 de agosto de 1991 e foi marcada por uma mensagem de esperança, fé e perseverança:
“Se as nossas mãos se encontrarem e puderem fazer com elas uma corrente para transformar o mundo e se cada uma de nós, por uma semente que o vento espalha, esse sonho poderá ser realidade um dia. A partir de agora, nos sentimos mais completas, mais inteiras. Nossas lutas, as horas debruçadas sobre os livros, a ansiedade antes e depois da realização de cada exame, hoje são lembranças agradáveis e ainda quentes na memória”.
A subtenente Rejane Alves, integrante da turma, ressalta que à época não sabiam o que as aguardavam, “Quando chegamos, encontramos uma realidade completamente diferente de tudo do que já havíamos vivido. Tivemos que nos adaptar e não foi fácil. A força da nossa juventude nos uniu e nos fortaleceu. Não sabíamos da tremenda responsabilidade que caía sobre nossos ombros. Fizemos um juramento. Juramos por nossa própria vida, em prol da vida do outro e cumprimos o nosso juramento.”
“Durante toda essa jornada tivemos um Deus zeloso que cuidou de cada uma de nós. Não foi fácil chegarmos até aqui, mas os obstáculos não nos impediram de alcançarmos os nossos objetivos. Hoje nos sentimos realizadas e vitoriosas com a plena sensação de missão cumprida”, completou a subtenente Rejane.
As policiais aproveitam a oportunidade para enfatizar a memória das amigas e profissionais que faleceram durante esses 30 anos.
“Dedicamos esta homenagem em memorian de Rosinere, Rute Uaqui, Lucimeire, Maria do Socorro e Patrícia”.
Parabéns para estas superguerreiras que tanto fizeram pela sociedade, cumprindo suas missões com empenho e dedicação. A corporação agradece a todas as policiais que atuaram com empenho e vigor, deixando suas casas, arriscando suas próprias vidas para manter o bem-estar social.
Fonte: CCS/PMDF