O GDF atendeu a uma demanda que, embora tenha chegado à atual gestão somente na semana passada, foi feita há cerca de 12 anos pela população do Riacho Fundo II.

Nesta segunda-feira (27), funcionários da administração da cidade, com apoio de equipes da Novacap, concluíram o recapeamento de uma rua na QN 14 F.

O serviço, que começou na sexta-feira (24), também acabou com possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Morador do Conjunto 5 da quadra, Matheus Roque e Silva, 41 anos, conta que o asfalto que havia na rua acabava antes do meio-fio, formando uma espécie de vala que chegava a transbordar quando chovia.

“Esse asfalto passa em frente à minha casa”, aponta. “Foi um serviço malfeito. Aquele buraco acumulava água e tinha tudo quanto era bicho ali. Além das larvas, que a gente via a olho nu, tinha muita muriçoca.”

Velha reivindicação

Desde que se mudou para o Riacho Fundo II, Matheus procura a administração na tentativa de resolver o problema. “Todos os administradores prometeram recapear a rua, mas entra e sai governo e ninguém nunca tinha feito nada”, relata.

Na semana passada, porém, a história mudou. Na manhã de quinta-feira (23), Matheus passava de ônibus e viu a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, na rua. Ela estava com sua equipe acompanhando o serviço de desobstrução das bocas de lobo da cidade.

Matheus desceu do coletivo, foi ao encontro dela e falou sobre o problema. “Ela ficou de resolver, mas não pensei que fosse ser tão rápido”, diz o morador. Naquela mesma tarde, um engenheiro esteve no local e vistoriou o asfalto da rua.

Equipes em ação

Na sexta-feira (24), o maquinário da administração arrancou o asfalto velho. Nesta segunda (27), as equipes jogaram a massa asfáltica, cedida pela Novacap, e recapearam a rua. “Essa administradora está de parabéns”, comemora. “Moro aqui há dez anos, mas meu vizinho mora há 12 e o problema já existia”, elogia.

A preocupação com o mosquito Aedes aegypti, lembra a administradora, foi reforçada pela Vigilância Ambiental, que também pediu para o problema ser solucionado. “A água parada ali podia ser um foco de dengue”, observa Ana Maria, que mora na cidade há 22 anos. “Não é um serviço grande, a rua tem apenas 12 metros, mas é muito importante para a comunidade. Acho que o fato deu morar na cidade facilita muito.”

Informações do Site Agência Brasília

Saiba Mais:

https://policiamentointeligente.com/noticias/distrito-federal/cidades/riacho-fundo-ii/administracao-do-riacho-fundo-ii-faz-retirada-de-entulhos-para-reduzir-foco-da-dengue/