As mulheres que atuam como profissionais de saúde foram homenageadas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em sessão solene na manhã da última sexta-feira (31). A reunião, realizada no plenário, foi proposta pela deputada Dayse Amarilio (PSB), com transmissão da TV Câmara Distrital.

Em seu pronunciamento inicial, a deputada reafirmou seu compromisso com os profissionais da saúde e ressaltou que tem consciência que representa a voz de muitas mulheres e muitas categorias.

“Sei que saúde não se faz só com enfermagem e, por isso, vamos prestar homenagem como forma de demonstrar o carinho e o respeito que a gente tem, porque vocês fazem demais pela sociedade. Faço um compromisso diante de vocês, da minha equipe e de todos os profissionais de saúde que vou fazer de tudo para honrar e dar voz a vocês. Porque sei o quanto são importantes”, disse a deputada.

A presidente do Conselho de Saúde do DF, Jeovânia Rodrigues Silva agradeceu e convocou as mulheres presentes para continuar o trabalho. A também cirurgiã-dentista da SES/DF afirmou que representa o controle social e que o conselho é o local de cobrar e acreditar que a saúde enquanto direito de todos precisa ser alcançada.

“Todas nós, mulheres da saúde, somos guerreiras e vitoriosas. Por escolha das profissões que abraçamos, estamos na sociedade para mudar o mundo. Por isso devemos continuar e também agradecer a cada uma de vocês, mulheres”, ressaltou a gestora.

A psicóloga clínica Shyrlene Nunes Brandão convoca as mulheres e profissionais de saúde a cuidarem também de si mesmas. “Nestes 24 anos do exercício da psicologia, é principalmente às mulheres que minha escuta tem sido dada. Por baixo, mais de 10 mil delas”, destaca a  integrante do Programa de Interrupção Gestacional Previsto em Lei e que atua pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-DF).

Dentre as pautas do encontro, a importância do trabalho dos agentes comunitários para a saúde também foi destaque. A vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da CLDF enfatizou que “não existe atenção básica sem agente comunitário de saúde”.