O deputado explica que o processo tradicional de produção de hidrogênio utiliza como matéria-prima o gás natural, que resulta na emissão de gás carbônico. Esse hidrogênio, mais poluente em sua produção, é denominado hidrogênio cinza e é utilizado em processos industriais como a produção de fertilizantes e o refino de petróleo.
O PL aposta no chamado hidrogênio verde, produzido por meio de energias renováveis e que não libera CO2 na atmosfera. Esse tipo já é utilizado em outros países como combustível para ônibus e trens.
O texto determina o estímulo para a realização de estudos, programas e planos para aumentar a participação do hidrogênio verde na matriz energética do Distrito Federal. Além disso, o PL também estimula o Poder Executivo a adotar instrumentos fiscais e de crédito para a aquisição de equipamentos utilizados para a produção do hidrogênio.
Rogério destaca a possibilidade de produção de hidrogênio verde a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos como alternativa viável para o DF.
“Esta tecnologia tem o potencial de dar uma solução a um grande problema ambiental nosso, que é o descarte indiscriminado de plásticos. Ao mesmo tempo, temos a oportunidade de aumentar a oferta de hidrogênio sustentável, que poderá abastecer os ônibus do transporte público do Distrito Federal”, ressalta o parlamentar.
O projeto foi aprovado em primeiro e segundo turnos e segue para sanção ou veto do governador.