Um lixão na QS 4 do Riacho Fundo II foi desativado pelo programa GDF Presente nesta semana. O local era utilizado pela população para o descarte irregular de entulho, podas de árvores e inservíveis.
“Recebemos esse material enquanto ainda não há um papa-entulho na região administrativa. A procura é bem alta: toda semana, levamos cerca de 80 toneladas de entulho para o Aterro Sanitário de Brasília”
Isaías Carvalho, coordenador de Obras
O serviço começou com a limpeza do espaço na terça-feira (13). Todo o lixo encontrado foi encaminhado ao Aterro Sanitário de Brasília. No dia seguinte, a equipe partiu para a escavação da vala, que será usada para a instalação de pneus. Oito pessoas participam da ação, incluindo reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).
“Os pneus precisam ficar bem aterrados para impedir a entrada de carroças, carros e outros veículos. É uma forma de isolar o descampado, fazendo com que as pessoas não possam descartar o lixo”, explica o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Germano Guedes.
Cerca de 100 pneus devem ser instalados no local até esta sexta-feira (16). Os itens foram recolhidos nas ruas da região administrativa, como mais uma forma de manter a cidade limpa e evitar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Papel da comunidade
A desativação de pontos de descarte irregular de lixo é uma tarefa rotineira no Riacho Fundo II. Segundo a administradora Ana Maria da Silva, é a segunda vez que o lixão na QS 4 é desativado.
“Em 2020, limpamos toda a área, que provocava grande transtorno para a população, e atendemos ao pedido de um morador para a criação de uma pista de bicicross. No entanto, neste ano, voltamos a ter o problema do descarte irregular de lixo. Estamos trabalhando para, mais uma vez, devolver o espaço limpo e revitalizar o local”, explica.
A administradora acrescenta que a população tem sido alertada sobre os riscos do acúmulo de entulho para a saúde. “A partir de 2019, eliminamos sete lixões para combater o mosquito da dengue. Desde então, estamos indicando aos moradores que descartem o entulho no pátio de obras da Administração Regional do Riacho Fundo II, para garantir a segurança de todos”, avalia a gestora.
O coordenador de Obras, Isaías Carvalho, explica que cada cidadão pode descartar até um metro cúbico de entulho. “Recebemos esse material enquanto ainda não há um papa-entulho na região administrativa. A procura é bem alta: toda semana, levamos cerca de 80 toneladas de entulho para o Aterro Sanitário de Brasília”, informa Carvalho.