Nos bastidores das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) existe uma equipe essencial que assegura o bom funcionamento dos equipamentos médicos: os profissionais de engenharia clínica, engenheiros, técnicos e equipe administrativa. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria e também nas unidades de pronto atendimento (UPAs), esses profissionais dedicam-se a garantir que cada aparelho opere de forma eficiente e segura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde pela equipe assistencial.

“Nosso trabalho garante a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ao manter os equipamentos operantes é possível reduzir a fila de espera e obter maior número de altas hospitalares. Também reduz a remarcação de exames e a transferência de pacientes para outras unidades, alcançando então, satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde”, explica o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis.

Para que isso ocorra, a equipe realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva, por meio das rondas hospitalares e quando identifica que uma tecnologia apresenta muita interrupção motivada por desconhecimento do seu manuseio adequado ou mal-uso, são realizados treinamentos visando mitigar que esses problemas se repitam. Quando os equipamentos são quebrados, essa equipe busca sempre prestar atendimento rápido de modo que seja restabelecido o seu funcionamento integral e para isso conta também com prestadores de serviços, que possuem expertise na manutenção desses bens e peças de reposição originais que assegurem sua vida útil estendida.

A engenharia clínica não se limita apenas aos aspectos técnicos. “Analisamos também o custo total de propriedade do ciclo de vida dos equipamentos, desde a aquisição, passando pela manutenção e sua obsolescência, destaca a engenheira clínica Vanessa Oliveira Nóbrega. Essa abordagem evita surpresas com custos ocultos e proporciona uma gestão financeira eficiente.

O técnico em engenharia clínica Carlos Eduardo de Azevedo Figueiredo ressalta a importância das calibrações regulares: “Elas são fundamentais para evitar diagnósticos incorretos, evitando exames e prescrições de medicamentos desnecessárias e, consequentemente, melhorando a qualidade do atendimento.

Em 2023, a engenharia clínica foi fundamental na modernização e expansão da capacidade assistencial. A equipe prestou 8.119 atendimentos de manutenção técnica no Hospital de Base, 5.259 no Hospital Regional de Santa Maria, e 1.603 nas UPAs. Além disso, foi responsável por 127 processos de aquisição, incorporando 568 novos equipamentos médicos.

“A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo, afirma Eduardo.

Para que essas aquisições atendam à necessidade da população do Distrito Federal e adjacências, o IgesDF conta também com uma equipe de engenharia clínica na Unidade Central de Logística e Abastecimento, onde é responsável pela elaboração dos termos de referência para aquisição de bens e serviços. Essa equipe também é responsável por auxiliar a alta administração nos planejamentos estratégicos, na elaboração dos procedimentos operacionais de trabalho para atender os programas de auditoria e qualidade e garantir a gestão dos diversos contratos de manutenção de equipamentos médicos.

*Com informações do IgesDF

 

Fonte: Agência Brasília