Foi protocolado na quarta-feira (26), um projeto de lei na Câmara Legislativa (CLDF), que estabelece a Política Distrital de Segurança das Escolas Públicas. Segundo o documento, todas as escolas deverão ter posto permanente de segurança armada, além de instituir medidas administrativas de proteção e garantia da paz.
A sugestão é de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL). A proposta obriga monitoramento por câmeras de segurança em todas as unidades de educação pública do DF e a instalação de detectores de metais na entrada das instituições de ensino.
Um dos pontos principais do texto é as medidas a serem tomadas em caso de ataques violentos. Sendo assim, as unidades devem acionar imediatamente o botão de pânico. A identidade do agressor, as imagens, o modo de atuação e as motivações do crime seriam protegidas por sigilo para “evitar que as informações sirvam de incentivo para novos ataques”.
Conforme descrito no PL, o profissional agredido ou ameaçado poderá ser afastado temporariamente do trabalho. O autor da proposta também defendeu a revisão do sistema penal e processual.
“Nós chamamos de suspeitos, os criminosos, assassinos e estupradores confessos. O estuprador, que macula a vida de uma mulher para sempre, daqui alguns anos ele está de volta e ele não foi castrado. A mulher estuprada foi maculada para sempre, emocional e fisicamente. Mas o estuprador, ele vai cumprir uma pena ali e depois ele volta para o convívio social. E nós nos acostumamos a conviver com isso”, disse Manzoni.