Foi suspensa a licitação, no valor de R$ 6,6 milhões, que previa a contratação de “serviços continuados por meio de plataforma digital de bem-estar corporativo ao pessoal da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)”. O cancelamento feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) foi publicado no Diário Oficial do DF na segunda-feira (12). A decisão pela suspensão aconteceu no dia 7 de junho.

O contrato sugeria que a corporação contratasse uma empresa especializada, por meio de um aplicativo que permita ingresso presencial ao pessoal da PMDF a uma ampla rede de estabelecimentos de atividades físicas no Brasil. O contrato também permitiria sessões com personal trainers e outros serviços.

De acordo com a PMDF, apenas 20% dos batalhões têm salas de musculação, sendo que a maioria está equipada com aparelhos antigos, alguns com mais de 20 anos de uso. Para atender a totalidade da corporação, seria necessário investimento para aquisição de equipamentos e reformas de espaços.

A plataforma de atividades físicas, que já é utilizada por outros órgãos públicos, ofereceria cinco modalidades de treinamento (musculação, natação, pilates, cross training e lutas), “as quais permitem maior democratização na participação de policiais militares com maior ou menor aptidão física, além de aprimoramento na defesa pessoal, uma atividade fundamental para o serviço policial militar”, segundo nota da PM.

A PM argumenta que, para justificar o valor que seria gasto, entende-se que “ter um bom condicionamento físico é essencial para a atividade policial, uma vez que o Policial Militar leva consigo entre 10 a 25 quilos a mais do que seu peso corporal e o fortalecimento evitará ou minimizará fadigas e lesões. Cabe destacar que a falta desse quesito interfere diretamente no serviço policial militar, uma vez que o profissional lesionado ou fatigado em excesso incorre em maiores índices de absenteísmo”.