Uma ação emergencial tem se dedicado a recuperar vias degradadas pelas fortes chuvas no Sol Nascente. Os trabalhos começaram no sábado (24), véspera de Natal, em 20 ruas do Trecho III. O principal objetivo é garantir a segurança e restabelecer a mobilidade dos moradores. Seis famílias foram provisoriamente remanejadas de suas casas por questão de segurança.
A primeira etapa da ação está focada na contenção da erosão do solo. Materiais pesados como pedaços de asfalto e meio-fio, fornecidos pelo parque de serviços da Administração Regional de Ceilândia têm sido usados para fortalecer a base das vias não pavimentadas. O acabamento será feito com uma mistura de entulho triturado com brita, doada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
“Trabalhamos durante o Natal com máquinas, caminhões e mais de 20 colaboradores para assegurar a mobilidade para as famílias da região”, afirma o coordenador de Emergência da Região Oeste, Gustavo Aires. Quatro caminhões e uma retroescavadeira são usados na ação.
Os serviços têm priorizado as vias mais danificadas pela força das águas pluviais. “São oito ruas na Chácara 74, três na Chácara 73, duas ruas na Chácara 87 e mais duas na 81”, detalha o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira. “Também estamos trabalhando na avenida do Córrego das Corujas, uma pista com quatro quilômetros; na rua principal da Chácara 84; em duas vias da Chácara 86; e na avenida que liga o P Norte ao Condomínio Cachoeirinha”, detalha.
De acordo com Ferreira, vários órgãos estão envolvidos com os trabalhos no Sol Nascente. “Temos contado com a ajuda da equipe do GDF Presente, do SLU, das administrações regionais de Ceilândia e de Taguatinga e da Novacap”, ressalta o administrador. “A Defesa Civil também participou da remoção de famílias que moram nas áreas mais afetadas”, informa.
Seis casas já foram desocupadas. Outras seis estão passando por vistorias. “Posso adiantar que elas provavelmente serão interditadas também”, aponta o coordenador de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil, coronel Pedro Aníbal. “São residências com baixa qualidade construtiva, feitas sem o acompanhamento de um engenheiro. Os órgãos responsáveis vão verificar o que precisará ser feito para recuperar a estrutura dos imóveis”, explica.
Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) esteve no local e conversou com os moradores das casas que precisaram ser desocupadas. Todos optaram por ficar hospedados com familiares e amigos durante as reformas e não vão precisar de abrigo público. Ainda assim, as pessoas afetadas serão encaminhadas para programas de assistência social da pasta.
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