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Ao analisarmos a questão do Crack no DF precisamos compreender que os usuários em situação de internação involuntária ou até mesmo a internação compulsória, ou seja, aqueles que a pedido da família ou de terceiros (estado) a justiça são obrigados a serem desintoxicados, pois já trazem riscos para si próprios ou para a sociedade, encontram-se morando nas ruas do DF ou em situação de rua em decorrência das famílias não suportarem mais as dificuldades e os problemas resultantes do consumo da droga.

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Atualmente, a população de rua ou em situação de rua é de aproximadamente 3 (três) mil pessoas no DF, segundo o último senso, sendo usuários de crack, aproximadamente 15% dessa população, divididos entre adultos, adolescentes e crianças. Desse percentual, alguns encontram-se no estágio inicial, outros no estágio intermediário e aqueles que mais causam danos a sociedade e a si próprios estão aqueles que estão no estágio final da droga, ou seja,  já não possuem mais o controle das próprias vontades. Precisamos agir nos três níveis. Além de uma atuação direta com as  famílias daqueles usuários que ainda não foram para as ruas. É um grande desafio.

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