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A atividade econômica francesa e os gastos das famílias estão em cerca de 65% dos níveis normais devido ao surto do novo coronavírus (covid-19), informou nesta quinta-feira (26) a agência oficial de estatísticas INSEE.

A INSEE deu a primeira imagem do impacto do bloqueio nacional ao publicar seu índice mensal de confiança nos negócios, que teve a maior queda desde que os registros começaram em 1980.

O índice caiu a 95 pontos de 105 pontos em fevereiro, com declínios ainda mais acentuadis nos setores de serviços e varejo, disse a INSEE.

O governo francês preparou um pacote de 45 bilhões de euros – 2% do PIB – em medidas de crise compostas principalmente por impostos protelados e encargos na folha de pagamentos a empresas que reduzem o horário de trabalho de seus funcionários.

Além disso, o governo está garantindo até 300 bilhões de euros – 15% do PIB – de empréstimos corporativos de bancos comerciais para manter o crédito fluindo para a economia.

A INSEE disse que era muito cedo para tentar prever a profundidade da crise, mas estimou que cada mês de confinamento reduzirá a atividade econômica em 12 pontos percentuais em base trimestral e em 3 pontos percentuais ante base anual.