O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) aprovou um empréstimo de US$ 350 milhões para o Ministério da Economia aplicar nas medidas de enfrentamento à crise provocada pela pandemia no novo coronavírus. O financiamento complementará as ações do governo em curso que reduzam o impacto sobre os setores econômicos e sociais mais vulneráveis, principalmente o pagamento do auxílio emergencial.
Antigamente chamado de Corporação Andina de Fomento, o banco informou que o dinheiro reforçará as medidas anticíclicas (de aumento de gastos em tempo de crise) para reduzir os feitos da pandemia.
“Com este empréstimo, o CAF reforça seu compromisso com o Brasil ao promover a disponibilidade de recursos públicos para atender aos impactos econômicos e sociais gerados pela pandemia, por meio do pagamento de auxílio emergencial aos cidadãos mais vulneráveis do país”, afirmou Luis Carranza Ugarte, presidente-executivo do CAF.
Durante a pandemia, o CAF ofereceu US$ 2,5 bilhões em linhas emergenciais de crédito para países da América Latina. O banco também ofereceu doações de US$ 400 mil por país.
Fundado em 1970, o CAF é constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados. Os principais acionistas são cinco países da Cordilheira dos Andes: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. O Brasil participa como membro associado.