O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, nesta semana, financiamento no valor total de R$ 1,13 bilhão para apoio do plano de investimentos da Equatorial Energia em Alagoas e no Piauí até dezembro de 2023. Desse total, R$ 643 milhões serão destinados à Equatorial Piauí e R$ 491,4 milhões à Equatorial Alagoas, respectivamente.
Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, as duas empresas são resultado dos leilões de venda das companhias energéticas do Piauí (Cepisa) e de Alagoas (Ceal), realizados em 2018. O processo de desestatização das companhias foi modelado pelo banco.
O financiamento do BNDES viabilizará atendimento de energia a 362 mil novos domicílios, sendo 211 mil no Piauí e 151 mil em Alagoas, além da ampliação de 39 subestações e três linhas de transmissão e distribuição de energia nos dois estados. Deverão ser expandidos ou substituídos também cerca de 1.400 quilômetros de redes de energia em baixa tensão no Piauí e 2.250 quilômetros em Alagoas.
De acordo com o BNDES, a expectativa é que sejam gerados 2 mil empregos durante a implantação do projeto.
A holding Equatorial Energia já investiu nas duas empresas perto de R$ 1,3 bilhão com recursos próprios e, agora, pretende destinar o financiamento do BNDES ao aumento de eficiência operacional, melhoria de gestão e da qualidade do serviço prestado.
Com sede em São Luís, o grupo Equatorial Energia atua nos segmentos de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia, além de telecomunicações. No segmento de distribuição, além de Piauí e Alagoas, a holding atua no Maranhão e no Pará.