O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial, registrou queda de preços (deflação) de 0,01% em abril deste ano. Essa é a menor taxa para o IPCA-15 em abril desde o início do Plano Real, em 1994. Em março deste ano, o IPCA-15 tinha registrado inflação de 0,02%. Já em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,72%.
Segundo dados divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 0,94% no ano e de 2,92% em 12 meses.
Em abril, enquanto os transportes puxaram a queda da taxa, com uma deflação de 1,47%, os alimentos evitaram uma queda maior do IPCA-15, já que registraram inflação de 2,46%.
Entre os transportes, os itens que mais impulsionaram a deflação foram os combustíveis (-5,76%). Tiveram queda de preços a gasolina (-5,41%), o etanol (-9,08%) e o óleo diesel (-4,65%).
Outros cinco grupos de despesas tiveram deflação, assim como os transportes: artigos de residência (-3,19%), saúde e cuidados pessoais (-0,32%), despesas pessoais (-0,28%), educação (-0,01%) e comunicação (-0,30%).
Entre os alimentos, os produtos que mais puxaram os preços para cima estão a refeição fora de casa (3,14%), a cebola (35,79%), o tomate (17,01%), a batata-inglesa (21,24%), a cenoura (31,67%) e as frutas (8,84%).
Também tiveram alta os grupos de despesa habitação (0,12%) e vestuário (0,01%).