A União deixou de gastar R$ 10,2 milhões com a compra centralizada de softwares para o serviço público, divulgou o Ministério da Economia. A licitação para a compra de assinaturas de softwares de escritórios – editor de texto, de tabelas, de apresentações, de anotações e de banco de dados – abrangeu 128 órgãos federais em 26 estados.
Ao todo, o governo gastou R$ 42 milhões. Entre os órgãos que aderiram ao modelo, estão hospitais, agências reguladoras, Institutos Federais de Educação (IFEs) e diversas unidades das Forças Armadas.
Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a maior parte da economia – R$ 5,5 milhões – corresponde à redução de custos processuais. Ao realizar apenas uma licitação em vez de 128, o governo deixou de gastar R$ 44 mil em cada pregão eletrônico.
A economia restante, de R$ 4,7 milhões, diz respeito ao desconto obtido no preço final. Por meio da economia de escala, o governo consegue um preço mais baixo ao comprar em maior volume.
No mês passado, o governo estreou o modelo de compras centralizadas de softwares, com um pregão eletrônico unificado para a aquisição de uso de softwares de virtualização de servidores, com direito de atualização e suporte por 55 órgãos. Na ocasião, o Ministério da Economia reduziu o gasto em R$ 8,5 milhões <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/uniao-pode-economizar-r-85-mi-com-compra-centralizada-de-softwares>.
Os softwares de virtualização de servidores criar versões virtuais de máquinas por meio da computação em nuvem. Segundo o Ministério da Economia, esses sistemas dispensam máquinas físicas, ao criarem sistemas que podem ser compartilhados por vários órgãos.