O técnico da seleção da Croácia, Zlatko Dalic, descreveu o Brasil, seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo no Catar, como “aterrorizante”, mas acredita que sua equipe pode estar à altura do desafio.

A Croácia venceu o Japão nos pênaltis na última segunda-feira (5), após um empate de 1 a 1 após a prorrogação, antes que o favorito do torneio e pentacampeão Brasil enviasse uma mensagem ameaçadora a seus rivais com uma deslumbrante vitória de 4 a 1 sobre a Coreia do Sul.

Dalic, que levou a Croácia à final do Mundial de 2018 (Rússia), havia dito, após a vitória sobre o Japão, que preferiria enfrentar a Coreia do Sul em vez do Brasil por uma vaga nas semifinais.

“O Brasil é o favorito, vamos encará-lo”, disse Dalic a repórteres nesta terça-feira (6). “O Brasil é a seleção mais poderosa e a melhor da Copa do Mundo”.

“O que eu vi até agora, quando você olha a escolha de jogadores, sua qualidade, habilidade e valor, então é realmente aterrorizante”, declarou.

“Acho que temos um grande teste pela frente, uma tarefa difícil contra a equipe que joga um grande futebol com tantos jogadores bons, de qualidade e rápidos”.

Na Copa do Mundo de 2018, a Croácia ficou atrás do placar três vezes para avançar após a prorrogação nas fases eliminatórias do torneio, antes de perder para a França na final.

Os croatas superaram a Dinamarca e a Rússia na disputa de pênaltis e bateram a Inglaterra na prorrogação a caminho da final e essa resistência foi necessária novamente para subjugar uma equipe batalhadora do Japão.

“O Brasil tem autoconfiança, uma atmosfera esplêndida na equipe, que é visível, assim como os melhores jogadores. No entanto, não vamos ceder. Acho que não temos nada a temer”, acrescentou Dalic.

“Precisamos entrar na partida com muita fé, autoconfiança e buscando nossas chances, aproveitar a ocasião de jogar contra o Brasil, é isso. [É] muito cedo, se ao menos fosse a final”, disse.

“É uma grande equipe, mas acredito que podemos desafiá-los, precisamos ser inteligentes. A partida não é 50-50, mas também não somos azarões”, concluiu.

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