O paradesporto brasileiro passou quase dois anos praticamente sem competições nacionais, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e às atenções voltadas à reta final da preparação para os Jogos de Tóquio (Japão). Com o foco agora na Paralimpíada de Paris (França), em 2024, o calendário nacional enfim foi reativado.
Nos últimos dias, foram conhecidos os campeões de três diferentes campeonatos brasileiros: parataekwondo, vôlei sentado feminino e basquete em cadeira de rodas masculino. Esta última modalidade, aliás, vive uma momento de recomeço no Brasil, após o país ficar fora das disputas na capital japonesa – tanto entre os homens, como as mulheres, como lembra o presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Mário Belo.
No torneio realizado em Goiânia, o título ficou pela sexta vez com o Magic Hands, time da ADD (Associação Desportiva para Deficientes), de São Paulo. Segundo o técnico da equipe, Marcos Vitor Araújo, vencer o torneio em meio às dificuldades da pandemia e à manutenção do evento na data prevista, tornaram a conquista especial.
Os principais jogadores do torneio terão uma nova missão em dezembro. Entre os dias 6 e 14, eles defenderão a seleção no Sul-Americano de Buenos Aires (Argentina). Será a primeira competição do basquete em cadeira de rodas do país no caminho até Paris.