O Comitê Olímpico do Brasil (COB) aprovou o repasse de R$ 201 milhões às confederações desportivas em 2023.O valor, que será transferido via lei das loterias que destina cerca de 1,7 % do valor apostado em todo o país, representa um aumento de 21% em relação a 2022.
É também o maior investimento das modalidades desde a criação do dispositivo em 2021. O repasse foi aprovado por unanimidade durante a assembleia realizada na sexta-feira no Rio de Janeiro.
O COB adotou alguns critérios na hora da divisão da verba: medalhas olímpicas e mundiais, além de outros resultados, foram levados em consideração. Quem ficou com a maior fatia do montante foram os Desportos Aquáticos com R$ 102,025 milhões, logo atrás vem a Ginástica com R$ 10,633 milhões e o vôlei com R$ 9,820 milhões.
Impasse no boxe olímpico
O Comitê Olímpico Internacional (COI) voltou a ameaçar retirar o boxe do programa Olímpico dos Jogos de Paris em 2024. A entidade e a Federação Internacional de Boxe estão em uma queda de braço há anos. Por isso, quem acabou organizando a modalidade para os jogos de Tóquio ano passado foi o próprio COIE e não a organização do boxe.
A modalidade é um dos esportes mais tradicionais das Olimpíadas disputada há mais de um século no evento. A modalidade está ao menos por enquanto confirmada no programa das Olimpíadas de Paris. Os ingressos já começaram a ser comercializados, mas anota oficial do COI na última sexta-feira pode resultar na exclusão do boxe.
Pela primeira vez na história olímpica, .os homens receberam autorização para competir no nado artistístico em uma edição de jogos. Em 2022, a Federação Internacional de Natação anunciou que o COI aprovou a participação masculina no evento do Nado Artístico por equipe com no máximo dois competidores masculinos por time.