A empolgação pelo título paulista – a conquista de um troféu após quase nove anos – já é passado. Se o São Paulo não superar o argentino Racing e ficar pelo caminho nas oitavas de final da Libertadores, a pressão pelo mau início de Campeonato Brasileiro, onde a equipe ficou nove jogos sem vencer, deve crescer sensivelmente. No domingo (18), um dia após a derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, em casa, o presidente Júlio Casares garantiu apoio total da diretoria tricolor ao técnico Hernán Crespo.

O empate por 1 a 1 no jogo de ida, no Morumbi, há uma semana, deixa o São Paulo em desvantagem para o duelo desta terça-feira (20) em Avellaneda, região metropolitana da capital argentina Buenos Aires, às 21h30 (horário de Brasília). Se a partida no estádio El Cilindro não tiver gols, o Racing se classifica. Caso o 1 a 1 se repita, a decisão será nos pênaltis. Já igualdades a partir de 2 a 2 dão vaga ao Tricolor – além, é claro, da vitória no tempo normal.

O zagueiro Miranda e o atacante Rigoni se recuperaram de lesões e viajaram com a delegação são-paulina para a Argentina. Os atacantes Éder e Luciano seguem contundidos e não estão à disposição, assim como o lateral Dani Alves, que está com a seleção olímpica.

Do lado do Racing, o zagueiro Novillo, infectado pelo novo coronavírus (covid-19) é o único desfalque. O técnico Juan Antonio Pizzi deve repetir o time que atuou na capital paulista.