Incompreensível. Essa foi a definição dada por Haruo Ozaki, presidente da Associação Médica de Tóquio, ao lamentar a decisão de ter público nas Olimpíadas. Haruo fez um alerta sobre o crescimento de novos casos de covid-19, em Tóquio.
Uma declaração da Associação Médica de Tóquio, junto com outras associações médicas, apresentou, por escrito e assinada, uma solicitação de que considerem o cancelamento dos jogos ou a realização deles sem espectadores.
Em meio a tudo isso, surgiu o primeiro caso positivo de infecção pelo novo coronavírus em delegações olímpicas.
A delegação de Uganda, que chegou, no último sábado, em Tóquio, para se preparar para os jogos, foi colocada em quarentena, nesta terça-feira, pelas autoridades sanitárias do Japão. Um treinador da equipe ugandesa testou positivo para covid-19, na chegada ao Aeroporto Internacional de Narita. Os oito atletas do país Africano, que acompanhavam este treinador, que não foi identificado, foram considerados casos de contato e deverão ficar em quarentena até o dia 3 de julho e o técnico foi colocado em isolamento.
Faltam 30 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio.