Marrocos deixará o Catar orgulhoso e feliz após se tornar o primeiro time africano ou árabe a chegar entre os quatro melhores da Copa do Mundo, mas deveria almejar mais no futuro, disse o técnico da equipe, Walid Regragui, neste sábado (17).
Marrocos foi vencido por 2 a 1 pela Croácia na disputa pelo terceiro lugar, mas Regragui elogiou seus jovens jogadores, dizendo que eles fizeram tudo que foi pedido durante o torneio, vencendo times de elite como Bélgica, Portugal e Espanha a caminho da semifinal.
“Queríamos levar alegria a nossos torcedores, mas ainda estamos felizes, estamos entre os quatro melhores times do mundo”, disse Regragui a repórteres.
“Demos um bom show a todo mundo, nunca desistimos. Parabéns à Croácia, eles merecem o terceiro lugar. Somos um time jovem que ainda está aprendendo”, declarou.
Captured the hearts of us all, we’ll be seeing you soon @EnMaroc 🇲🇦🦁 pic.twitter.com/nfARWEoAq7
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Regragui disse que seu time, que tinha a melhor defesa no Catar antes de perder por 2 a 0 para a França na última quarta-feira (14), sentiu o fardo físico após sete jogos.
“Claro, estou um pouco decepcionado pela segunda derrota consecutiva, mas fizemos tudo que poderíamos”, afirmou Regragui.
“Fisicamente foi difícil, nossos jogadores ficaram cansados, foi muito intenso. Nós queríamos deixar os torcedores ainda mais orgulhosos do que eles já estavam”.
A campanha de Marrocos no Catar deu ao futebol africano uma grande injeção de ânimo após nenhum time do continente passar da fase de grupos na Copa de 2018 (Rússia).
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“Acho que mostramos nossa força. Mostramos que o futebol africano está preparado para enfrentar os principais times do mundo com eficiência e jogando no nível mais alto”, disse Regragui a jornalistas.
“Nós provavelmente vamos apenas perceber o que conquistamos no Catar daqui a quatro anos, na próxima Copa. A pressão também será maior. Haverá expectativas em torno de nós. É natural”.
“Conseguimos um grande feito, mas queremos fazer isso de novo. Não será fácil, mas esse é o objetivo”.
Regragui afirmou que esperava que seu desempenho no Catar deixe um legado duradouro para o futebol africano: “Você fica mais forte por meio de experiências e espero que aprendamos, cresçamos e construamos um DNA de futebol que dure nas crianças da África”.
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