Na última coletiva, antes da partida contra a Cróacia pelas quartas de final da Copa, Tite defendeu as comemorações brasileiras embaladas por dança, passinho e coreografias
“Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a nossa forma de ser. Se tiver que dançar, vou dançar. Só que tenho que treinar mais. Pescoço é duro.”
Apesar de elogiar o adversário desta sexta, às 12h (hora de Brasília), conhecido pela resiliência dentro do gramado e um habilidoso meio de campo comandado por Modric, o treinador não pretende mudar o jeito da seleção jogar, apostando no poder ofensivo do time como trunfo para avançar às semifinais.
“É a identidade do futebol brasileiro, não sou eu, é a geração que surgiu agora, são os técnicos de base que formaram esses atletas. Nós damos confiança para que eles possam produzir o seu melhor. É a nossa característica. Em cima dessa pressão, tem que ter coragem para jogar desta forma, mesmo correndo riscos e a carne ser cortada. E eu já vivi isso. Esse é o futebol que eu acredito
O Rei do Futebol, que enfrenta problemas de saúde, também ganhou mensagem de apoio: “Desejo muita saúde ao Pelé. Ele é uma inspiração para todos nós. Ele faz aquilo que a Copa tem demonstrado, com solidariedade, convivência harmônica, torcidas juntas, aceitação de diferenças. A Copa tem trazido isso”.