As três perguntas que mais recebo no meu dia a dia ultimamente é: “haverá redução de interstício em dezembro”, “os novinhos do CFP I e II serão promovidos” e “os aprovados da Polícia Civil serão convocados”? É fato que nos “bastidores” vemos um pouco mais a frente, mas nem sempre temos acesso a todas as respostas.
Sou prova viva do esforço do ex-secretário Arthur Trindade para reduzir o interstício, tanto é que era algo certo antes de sua saída, do seu esforço para convocar os aprovados da polícia civil, cheguei a participar de algumas reuniões para tratar sobre o tema, inclusive uma com o Dep. Cláudio Abranches e sua defesa do pagamento do auxílio moradia, o que foi feito. Após sua saída como estão sendo tratados estes temas?
O governador tem acertado muito na Segurança pública, mas também tem errado bastante. Um grande erro foi ter mantido o atual comando, juntamente com atual corregedor, outro erro foi não ter dado a redução de interstício em agosto e agora novamente em dezembro caminha para o mesmo erro, além de não promover os novinhos, já que a lei 12.086 estipula o tempo de dez anos na graduação de soldado, o que é um absurdo para a primeira promoção, podendo ser este tempo reduzido em 50%. São mais de 3 mil policiais prejudicados. Gostaria de ver a ASPRA e o TENENTE Poliglota defendendo os interesses das praças, neste momento, como defenderam a permanência do atual comando.
Falando em Aspra, em julho, participei de uma reunião para tratar de alguns temas, dentre eles a redução de interstício. Não vi uma associação defendendo a redução de interstício, pelo contrário fui o único, posteriormente seguido pelo Tenente Alberto (Cachorrão) a expor para o Comandante-geral, para o Chefe da Casa Militar e para o Secretário de Segurança as implicações para os Sargentos, Cabos e Soldados de uma não redução de interstício. Fato que irritou os comandantes, pois disseram que eu estava agindo como militante e não como assessor, o que para mim foi um elogio.
O que me chateia é que mais uma vez os 22, 23 e setenta mil serão prejudicados. A frase: “grandes expectativas, grandes frustrações” hoje serve para mim como uma luva. A não redução de interstício seria por que não teremos nenhuma vaga para major nem para tenente-coronel? O atual governo somente escuta os coronéis? Sargentos, Cabos e Soldados continuam não existindo para este governo? E agora José? Não podemos pagar o preço pelos erros de outros. Lembro ao governador que: PROMESSA É DÍVIDA…