O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chega ao seu primeiro 7 de Setembro como inquilino do Palácio da Planalto em um momento em que vê sua popularidade em baixa, segundo das pesquisas mais recentes, mas ainda apostando no patriotismo daqueles que continuam fiéis à cartilha do “mito”. Certo de que a data que comemora a independência do Brasil é cheia de simbologias, o presidente utilizará a parada militar para exaltar o orgulho de ser brasileiro.
Bolsonaro chegou ao ponto de emular o ex-presidente Fernando Collor ao pedir que o brasileiro patriota vista verde e amarelo neste sábado (07/09/2019), “para mostrar que a Amazônia é nossa“. Nas hostes bolsonaristas, o receio é que, pelo Brasil, o preto tome conta das ruas. Exatamente como aconteceu com Collor em 1992.
No Twitter, a União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou protestos para este 7 de Setembro e pediu a presença dos “caras pintadas”. A entidade organiza manifestações durante o desfile e sugeriu o uso de roupas pretas. É esperar para ver no que dará esse “cabo de guerra” entre cores.
A agenda do presidente neste sábado (07/09/2019) será inteiramente dedicada ao desfile de 7 de Setembro, que deve durar cerca de duas horas. Às 9h, ele chegará à tribuna na qual assistirá à parada, na Esplanada dos Ministérios. Estará acompanhado de convidados como o apresentador de TV e dono do SBT, Silvio Santos, do pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, e do empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan.
Informações do Portal Metrópoles