Após anunciar o envio de projeto de lei que pretende isentar agentes de segurança de punições em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que espera enfrentar resistência por parte da oposição no Legislativo.
“Existe a reação da esquerda. Os falsos direitos humanos, tá? Tudo, qualquer problema é culpa da polícia. Estados onde a polícia não foi para a rua viram a desgraça que aconteceu. Temos que prestigiar o policial”, frisou o chefe do Executivo nacional ao deixar o Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (22/11/2019).
O mandatário da República evitou falar em prazo para a aprovação pelo Congresso do projeto de lei. Defendida pelo titular do Planalto, a proposta foi criada com o objetivo de trazer maior garantia jurídica nessas situações por meio do chamado excludente de ilicitude.
Bolsonaro disse, em transmissão ao vivo por rede social nessa quinta-feira (21/11/2019), que o PL faz parte de um pacote de quatro projetos preparados pelo governo.
Durante o lançamento do partido Aliança pelo Brasil, nessa quinta, o presidente anunciou o envio do projeto ao Congresso. Segundo Bolsonaro, a proposta contempla o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, as polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros.
O chefe do Executivo federal jogou para o Congresso a responsabilidade com o tema. E pontuou que “cabe ao Parlamento” a análise do projeto, o que chamou de “marco importante” na luta contra a criminalidade no Brasil.
Com informações do Portal Metrópoles