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Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Saúde - médicos - Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) formação avaliação estrangeiros
Segundo o deputado Jorge Solla, quase 15 mil médicos formados no exterior poderiam ser aproveitados no combate à Covid-19

O deputado Jorge Solla (PT-BA) defendeu nesta quarta-feira (1), durante sessão virtual da Câmara, que, durante a pandemia do novo coronavírus, o Brasil não pode se dar ao luxo de abrir mão de quase 15 mil médicos formados no exterior e que ainda não revalidaram seus diplomas no País.

“O governo federal está deixando de lado milhares de médicos formados no exterior e que estão proibidos de nos socorrer num momento como esse. Nós não podemos abrir mão de nenhum profissional, ainda mais algo em torno de 15 mil médicos que estão aqui no Brasil proibidos de exercer a atividade profissional. Nesse momento de crise, por favor deixem de ser ideológicos, deixem de fazer politicagem e permitam que esses profissionais ajudem esses brasileiros na defesa da saúde e da vida”, observou Solla.

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos é uma prova que valida diplomas médicos expedidos por universidades de fora do Brasil.

Mercado de trabalho
Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), é inadmissível que num país com carência de médicos, esses profissionais estejam fora do mercado de trabalho porque não puderam realizar ainda a prova do Revalida.

“Se nós tivéssemos já convocado o primeiro Revalida, nós já tínhamos mais de dez mil médicos brasileiros formados no exterior e que podiam agora estar atendendo a população”, disse.

No final do ano passado o governo federal sancionou a Lei 13.959/19, que prevê a realização semestral da prova.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Roberto Seabra