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O esforço de órgãos governamentais, como a Secretaria de Saúde, e da população  resultou num número de óbitos por dengue no Distrito Federal, se comparado ao ano passado. Até o dia 7 de março, segundo boletim epidemiológico divulgado neste sábado (21), apenas uma morte foi registrada. No mesmo período de 2019, foram quatro óbitos.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, a redução se deve à disponibilização de salas de acolhimento nas regiões de saúde e às estruturas especiais montadas pelo Instituto de Saúde (Iges-DF).

“O governo tem feito o diferencial no primeiro atendimento, identificando a gravidade da dengue e já oferecendo o tratamento adequado”, destacou.

Ele diz, ainda, que a meta da secretaria agora é reduzir os casos prováveis de dengue. “O último boletim trouxe pouco mais de nove mil casos. Acredito que com o reforço na equipe, com a contratação de mais 600 agentes de saúde, conseguiremos baixar esses números”, explica.

Divino Valero explica que o principal objetivo, agora, é reduzir a densidade populacional de mosquitos. “A maioria deles está dentro das casas das pessoas. Por isso, contamos com a ajuda da população e também com o trabalho das equipes de vigilância”, frisa o subsecretário.

Comparativo
A previsão do Ministério da Saúde é que durante os meses de março e abril haja aumento de casos de dengue em todo o país, como é habitual. No comparativo com estados vizinhos, o DF é o que possui o menor número de casos prováveis.

Goiás, por exemplo, registrou 24.367 casos e três óbitos. “Inclusive, muitos dos casos registrados no DF são de moradores da região do entorno. Por isso, temos tentado ajudar as cidades vizinhas ao DF, como Valparaíso, onde montamos uma tenda de acolhimento”, diz Divino Valero.

Em Minas Gerais, foram registrados 30.729 casos prováveis, com dois óbitos. No Mato Grosso do Sul, dentro da Região Centro Oeste, foram 12.131 casos e 11 mortes.

“Houve um grande investimento do Governo do Distrito Federal no combate à dengue, possibilitando detecção de focos. Adquirimos inseticidas e a vigilância é diária. Com os novos investimentos, nossa expectativa é que a partir do final de abril a gente consiga reduzir consideravelmente os casos”, conclui Divino Valero.

Fonte: Governo DF