Ibaneis fala sobre o reajuste das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros

O governador Ibaneis Rocha, concedeu uma entrevista para o Portal Metrópoles e falou sobre o reajuste das categorias de segurança pública e as expectativas quanto a transferência do Fundo Constitucional para as mãos do GDF.

Ele conta com a transferência para o GDF da gestão do Fundo Constitucional a fim de promover melhorias na segurança, saúde e educação. Além disso, ele também reivindica o poder de indicar os chefes do MPDFT e do TJDFT, prerrogativa que hoje é do presidente da República

Segundo Ibaneis Rocha, o governo passou o ano todo trabalhando junto à presidência da República.

“O nosso secretário de Segurança Pública, com a equipe do ministro Jorge (Antônio de Oliveira Francisco), trabalhou muito para que evoluíssemos na questão do Fundo Constitucional e na questão das forças policiais, até por um reconhecimento que temos às forças do DF. Elas trabalham de forma muito dedicada. Estão sofrendo há 14 anos sem conseguir um reajuste justamente pela dificuldade de relacionamento que existia entre os governadores do DF e o governo federal”, disse ele.

Para o atual chefe do executivo local, o governo do Agnelo (Queiroz, do PT), que era do partido do Lula, não conseguiu evoluir, pois são muitos os problemas no que diz respeito às forças de segurança pública, inclusive com desvirtuamento do Fundo Constitucional ao longo desse período.

“Esse desvirtuamento levou às decisões do Tribunal de Contas da União. Então, estamos fazendo um trabalho junto à Presidência e fechando uma solução definitiva, tanto para o reajuste quanto para a gestão do Fundo Constitucional”, completou Ibaneis.

Ao ser questionado pelo Portal se existe expectativa da Polícia Civil ter paridade de remuneração com a Polícia Federal, chegando aos prometidos 37% de reajuste, ele não descartou a ideia.

“Nós vamos chegar lá, sim. É uma paridade histórica. Mesmo que não seja documentada, ela sempre existiu e tem de continuar existindo. Eu já tinha encaminhado os projetos, mas, de acordo com o Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes prefere não conceder esse reajuste neste momento, até porque ele não concedeu às outras categorias”, disse ele.

Segundo o governador Ibaneis, o compromisso do presidente Bolsonaro é no sentido de que, se a PEC que vai transferir o fundo demorar um pouco mais, ele vai editando outras medidas provisórias, concedendo o reajuste ano a ano, até que se chegue à paridade completa.

“Conto com o apoio das lideranças do Congresso. A informação do presidente é de que já foi conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e a gente espera que o tema tramite com muita rapidez, com apoio dos nossos deputados e senadores”, concluiu ele.

Da redação do Policiamento Inteligente com informações do Portal Metrópoles