O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), comentou, nesta segunda-feira (22/6), a proibição da juíza federal Katia Balbino Ferreira, titular da 3ª Vara Cível, de o Governo do Distrito Federal (GDF) flexibilizar as medidas de distanciamento social por causa da covid-19. “No exato momento, quem diz a respeito de abrir ou fechar qualquer coisa é a Justiça Federal, que decisão de uma das juízas da 3ª Vara entendeu que eu não posso mais decidir. Então tiraram meus poderes, numa intervenção indevida do Poder Judiciário, principalmente no meu caso que tenho tratado com tanta responsabilidade essa pandemia”, declarou Ibaneis, que participou de evento do canal AgroMais.
Na decisão, publicada no último sábado (20/6), a magistrada acatou, em parte, um pedido conjunto do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que questiona o plano de reabertura em um momento em que os números de casos de infecções pelo novo coronavírus aumentam expressivamente.
baneis participou do evento ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). À imprensa, o chefe do Executivo também falou sobre a relação com Bolsonaro e o caso Queiroz. “Tenho muito carinho e respeito bastante o presidente Bolsonaro. Entendo que essa questão do Queiroz diz respeito ao filho, ao senador Flávio Bolsonaro (…). Então essa relação precisa ser bastante esclarecida entre o Bolsonaro e o Queiroz para que a gente não tenha uma criminalização da postura do presidente Bolsonaro por seus filhos”, declarou.
No caso das manifestações e abertura da Esplanada dos Ministérios, Ibaneis declarou que, caso os protestos sigam de forma pacífica, não há motivos para o fechamento do local. “Continuando de forma pacífica, sem ofensa a qualquer dos poderes, certamente ela vai permanecer aberta”, disse. Sobre a prisão da ativista Sara Winter, ele comentou que a decisão cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que não irá interferir. “Existem decisões judiciais que estão sendo proferidas no âmbito do inquérito que o ministro Alexandre preside e eu não quero me meter. Está a caráter do Judiciário, está lá restrito ao nosso querido ministro e ele vai saber tomar as decisões”, finalizou.
Informações do Jornal Correio Braziliense