Um vídeo de um manifestante, leia-se marginal, incendiando um policial motociclista tem rodado pela internet e perfis de policiais do Brasil inteiro.
O fato ocorreu no México após protestos e confrontos entre a comunidade e a polícia local. Os manifestantes exigem justiça pelo que aconteceu com Alejandro Giovanni, um homem de 30 anos, supostamente morto pela polícia em Jalisco.
O caso só veio a público público nesta semana, quando os parentes de Giovanni denunciaram a morte do jovem. A família alega que ele foi detido porque não estava usando máscara, uma medida imposta pelo governo local para frear a epidemia de coronavírus.
Porém, o Ministério Público e o governo de Jalisco afirmam que López foi preso por “má conduta administrativa” e “por apresentar conduta violenta”. O governador Enrique Alfaro disse nesta sexta-feira que estão sendo realizadas investigações para saber o que aconteceu.
Nesta quinta-feira (04), duas viaturas da polícia estadual de Jalisco foram incendiadas durante os protestos para exigir justiça por causa da morte de Giovanni. Encapuzados enfrentaram as autoridades.
A primeira viatura foi incendiada a poucos metros do Palácio do Governo. Já a segunda patrulha foi incendiada ao lado do Palácio do Governo, em frente à Praça da libertação, em Guadalajara, Jalisco.
De acordo com o site CC News várias pessoas se reuniram durante a quinta-feira na capital de Jalisco para exigir justiça. Diferentes protestos foram registrados, alguns pacíficos e outros envolvendo muita violência, principalmente contra policiais.
Já em frente ao Campus da Universidade de Azteca, no centro de Jalisco, um homem encapuzado incendiou um policial, que conseguiu se camuflar entre os seus companheiros e um manifestante que estava presente e quase foi preso por confundi-lo com o o agressor.
Autoridades do estado de Jalisco não informaram o estado de saúde do policial, mas disseram que cinco oficiais ficaram feridos e confirmaram que outros veículos da polícia foram incendiados no protesto.
Por Aderivaldo Cardoso