Em entrevista exclusiva para jornalistas e portais do DF, associados da Associação Brasiliense de Blogueiros de Política do DF e do Entorno (ABBP) na manhã desta sexta-feira (22), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que o foco inicial do auxílio emergencial do governo era os “informais e invisíveis”.
O auxílio emergencial trata-se de uma transferência de renda direta com duração de três meses, podendo ser prorrogado por ato do Poder Executivo durante o período de enfrentamento da emergência pública.
Para o ministro, no início se trabalhava com um número de 12 milhões de pessoas “invisíveis”, quando iniciou o cadastro, foi descoberto que esse número passa de 20 milhões. Para ele, os invisíveis são aquelas pessoas que vivem na informalidade ou que não possuem nenhuma ocupação, mas não estavam nas estatísticas feitas nos últimos anos.
“Atendemos uma Argentina e meia”, afirmou Onyz.
Ao ser perguntado pelo Policiamento Inteligente sobre a quantidade de dados “inconclusivos”, “em análise” e “constando como mortes”, e se é possível resolver tais problemas, o ministro foi enfático ao afirmar que “quem tiver direito receberá as três parcelas”.
Lorenzoni chamou a revisão dos inscritos de “esteira de contestação”. Segundo ele será aberto um “espaço específico no site”, assim como um “serviço telefônico” para encontrar essas pessoas. Para isso, o governo irá utilizar os CRAS espalhados pelos municípios para auxiliar nesta busca.
“Nós estamos concluindo hoje a tarde, eu espero, o que nós chamamos de esteira de contestação, ou seja, iremos abrir um espaço específico no site, nós vamos colocar um serviço telefônico á disposição das pessoas e estamos trabalhando para que nos municípios mais distantes, ou seja no brasil todo, que os CRAS e o sistema único de assistência social, que é um sistema assemelhado ao SUS, e que é cofinanciado pelo governo federal, e aqui fica a informação que no dia 08 de maio nós enviamos para os 5.500 municípios brasileiros, nos enviamos 600 milhões de reais, e estamos enviando no dia 08 de junho agora mais 600 milhões de reais, ou seja, 1,2 bilhões de reais para que os municípios possam colocar os seus Centros de Referencia em Assistência Social em atuação”, afirmou o ministro.
Lorenzoni enfatizou que a ordem do Presidente Bolsonaro é que “quem for habilitado vai receber as três parcelas independente de quando ele for encontrado”. Segundo ele, as três parcelas estão garantidas para todos aqueles que se enquadram dentro da lei.
“Nós vamos também pedir para que os Centros de Referencia em Assistência Social possam refazer o cadastramento das pessoas, que possam entrar nessa esteira de contestação, porque ele vai ser muito ágil, para que a gente faça a revisão, mande para a Dataprevi e encontre as pessoas.”
O Ministro disse que o conceito do Governo Bolsonaro “é servir a sociedade brasileira e não servir dela”. Lembrou que estamos no 17° mês sem corrupção e afirmou com convicção que permanecerá assim até o fim do segundo mandato do Presidente Bolsonaro.
Veja as respostas de maneira mais detalhada no vídeo abaixo: