O Secretário-Geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, foi diagnosticado hoje (21) com o novo coronavírus. O resultado foi conhecido ainda pela manhã. Bandeira de Mello esteve à frente da implantação do sistema remoto de votação no Senado, vigente desde o dia 20 de março, e é dele a função de assessorar o presidente da sessão com os procedimentos regimentais de cada votação.
Com o resultado positivo, ele ficará em isolamento domiciliar e alguns dos que trabalham com ele na coordenação das sessões remotas do Senado, em uma sala reservada da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen), também farão o teste. Em virtude do ocorrido, a sessão prevista para hoje foi cancelada. Há expectativa de reunião de líderes amanhã (22) para definir o dia e a pauta da próxima sessão.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA), que tem atuado frequentemente como secretário nas sessões remotas, ao lado do presidente Davi Alcolumbre, avisou que faria o teste assim que a sessão do Congresso terminasse. A sessão, iniciada às 16h e encerrada cerca de uma hora depois, votou apenas um item, a aprovação de crédito suplementar para cobrir despesas do Executivo. Ao final, a sala foi esvaziada para higienização.
Em nota, a assessoria de imprensa do Senado afirmou que Bandeira de Mello está “totalmente assintomático” e trabalhará de casa, remotamente. Os exames são feitos periodicamente entre os servidores presentes na sala do Plenário Virtual, a título de protocolo de segurança. Desde o dia 5 de maio todos os servidores que atuam presencialmente nas sessões remotas estão usando máscaras.
A assessoria de Davi Alcolumbre informou que ele não fará o exame, uma vez que usou de máscara durante todo o tempo em que esteve com Bandeira de Mello. Vale lembrar que Alcolumbre já foi contaminado pela covid-19 em março, o que o manteve afastado das primeiras sessões remotas da Casa, reassumindo o comando das sessões no início de abril.