O ex-Ministro Bibiano do Governo Bolsonaro não deixou por menos, vazou todas as conversas que havia dito ter realizado com o presidente para a revista Veja e concedeu entrevistas onde coloca em xeque a verdade sobre a “mentira” que tentaram imputar a ele, uma verdadeira lambança em menos de 100 dias de governo.
Áudios confrontam versão de Bolsonaro sobre conversa com Bebianno
A demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, pelo presidente Jair Bolsonaro foi precedida por uma discussão longa por meio do aplicativo Whatsapp, com troca de acusações entre eles, relacionadas à TV Globo, a uma viagem à Amazônia, revelada pelo Estado, e às suspeitas de que haveria candidaturas laranjas no PSL, partido de ambos. Os áudios, datados do dia 12, foram publicados pelo site da revista Veja e confrontam a versão do presidente, que havia dito que o ex-ministro mentiu ao dizer que ambos haviam conversado naquela data.
Um fato grave em meio a isso tudo foi o vazamento de conversas entre um Ministro de Estado e um Presidente da República. Algo inaceitável, mesmo que comprove que a mentira não foi do ex-ministro.
Outro ponto relevante são as acusações do ex-presidente nacional do PSL e ex-ministro Bibiano contra o Deputado Luciano Bivar. Nas conversas ele coloca toda culpa em Bivar, que se diz perplexo e inocente em meio a tudo isso.
Não podemos esquecer as gravíssimas acusações, diretamente de Portugal, de uma ex-candidata “Laranja” do PSL que acusa o atual Ministro do Turismo e ex-candidato pelo PSL mineiro de saber do esquema de lavagem de dinheiro. A professora aposentada, que teve encontros com Jair e Eduardo Bolsonaro, pediu asilo político a Portugal e diz que saiu do Brasil por medo: “Esse povo é perigoso. Hoje eu sei, eles são uma quadrilha de bandidos”.
Triste início de um governo que representava a possibilidade de mudanças, mas que tem demonstrado falta de unidade, “filhocracia”, fabrica de matar reputações e cheio de lambanças. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos que envolverão a reforma da previdência, sem falar do “pacote contra o crime” que fatiou o “caixa 2”.