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Quando postei a foto acima, há algum tempo no meu facebook, me surpreendeu alguns contatos de amigos. Tenho tido problemas de roncos. Esses roncos já estão atrapalhando minha vida pessoal. O sedentarismo contribuiu muito para o agravamento do quadro, aliado a uma vida agitada e desregrada. Minha surpresa foi perceber a quantidade de colegas que sofrem do mesmo problema.

Não é somente o ronco, muitos policiais sofrem de ansiedade, insônia, refluxo, gastrite e dos problemas decorrentes de tudo isso. As pessoas não acreditam no quão estressante é nossa profissão. Além disso, ainda são comuns os problemas de hérnia de disco, lesões “femuracetabulares”, dores nas articulações, dentre várias outras que exigem fisioterapia e outros tratamentos qualificados.

Trabalho em uma escala 12X36, ou seja, dia sim, dia não, em uma das cidades mais perigosas e agitadas do DF, a cidade Estrutural. Após o trabalho não tenho mais condição de ficar acordado depois das 20h. Levanto as cinco da manhã, ao final das 12h estou morto de cansaço. Hoje consigo entender o estresse dos colegas que trabalham na rua.

A corporação poderia ter um trabalho voltado para isso. É complicado esse tipo de problema. Se olharmos o “custo” diário de policiais baixados com restrição médica e avaliássemos tudo isso como uma “empresa privada” talvez tivéssemos uma melhor noção do problema. Muitos colegas, mesmo sem condições de trabalho, é o meu caso, permanecem nas escalas e tiram voluntário para complementar a renda, reduzindo assim sua vida “útil” para o trabalho no futuro.

Visando minimizar os problemas tenho buscado mudar de hábitos: tenho feito atividades físicas e mudado os hábitos alimentares. Não é fácil, mas tenho tentado e convido você também meu amigo leitor a mudar de vida, independentemente do apoio da instituição.