Propagação do novo coronavírus em SP, Rio e DF é maior do que se previa

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo os pesquisadores, são as cidades que funcionam como eixo de disseminação para outras regiões

Em uma nota técnica, publicada na quarta-feira (25), cientistas da Universidade de Brasília (UnB) são categóricos em seu pedido para a população do Distrito Federal e do país: fiquem em casa. Esse é o recado dos pesquisadores em razão de uma análise feita pelo especialista em modelagem computacional Domingos Alves, líder do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP).

De acordo com avaliação computacional do pesquisador, quando se leva em consideração os riscos para a população, Brasília pode passar São Paulo em números de casos nas próximas semanas, caso a quarentena seja revogada. Até o momento, os pesquisadores ressaltam que a capital registra um número relativamente baixo de novas infecções, enquanto no estado mais populoso do país a curva de novos casos tem alta acentuada.

De acordo com o modelo apresentado, enquanto São Paulo registraria 3.886 casos, Brasília teria mais de 10 mil. Informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde revela que o DF tem hoje 6.705 leitos hospitalares (3.959 públicos e 2.746 privados) e 1.668 leitos de cuidados intermediários e intensivos (383 públicos e 1.285 privados). No entanto, em um crescimento da epidemia na capital, seriam necessários muito mais leitos para suprir a necessidade. Se o sistema de saúde colapsar, e os pacientes não encontrarem vagas em UTIs, as mortes se aceleram.

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Da redação do Policiamento Inteligente com informações do Jornal Correio Braziliense