Eleito senador em 2014 com 826.576 votos, Antonio Reguffe está sem partido. Ele deixou, ainda em 2016, o PDT, partido pelo qual se elegeu ao lado de Cristovam Buarque, que também deixou a legenda pedetista e migrou para o PPS de Raimundo Ribeiro e Celina Leão.

Em conversas reservadas, Reguffe diz que não será candidato a nenhum cargo em 2018, principalmente disputar o Palácio do Buriti.

Honesto, trabalhador e dono de um discurso nobre pela ética na política, Reguffe é elogiado por muitos, detestado por alguns e odiado por poucos. Pode se falar o que quiser dele, mas desde que ingressou na política em 2006, quando foi eleito deputado distrital, ele só cresceu perante a opinião pública e principalmente junto ao eleitorado brasiliense.

Reguffe não gosta de fazer parte de grupos políticos – nem precisa. Ele por si só já provoca arrepios nos adversários (o presidiário Gim Argello que diga…) e não precisa provar nada pra ninguém.

O fato é que candidatos ao Governo do Distrito Federal sonham com o apoio do senador Reguffe. Na eleição de 2014, o senador pediu apoio para Rodrigo Rollemberg, que acabou sendo eleito governador do DF. Entretanto, antes mesmo da posse, tanto Reguffe quanto Cristovam já estavam fora do governo do PSB. Nem compareceram à cerimônia do anúncio do novo secretariado. Pelo silêncio e posteriormente, discursos, Reguffe demonstrou estar arrependido de ter pedido votos para Rollemberg.

Reguffe têm sido questionado e até provocado nas redes sociais, para que ajude o eleitor a definir o voto para governador, senador, deputados federais e distritais. Com quase um milhão de votos recebidos para o Senado em 2014, Reguffe pode, num único gesto ou declaração, ajudar a eleger pessoas de bem para governar o DF.

Pelo futuro do Distrito Federal, tal gesto se torna necessário. O eleitor brasiliense merece e precisa de uma nova geração de políticos.

Fonte: Donny Silva