O Governo acelera seu projeto para implantar escolas-militares, em todo o País. Quer cumprir a meta de implantar 216 unidades até 2022. Em Goiás, Estado pioneiro na implantação, segundo o coronel deputado Zucco, entusiasta do projeto, que esteve em Brasília tratando do assunto, esse modelo já funciona e os alunos tem os mesmos professores, a mesma carga horária, mas em contrapartida, é criada uma atmosfera, uma sensação de um ambiente muito mais prazeroso, salutar, organizado. “Imagina que os alunos chegam no colégio, uniformizados: um uniforme lindo, tanto o masculino quanto o feminino; boina, casquete, calça ou uma saia longa, cinto com fivela dourada, todos iguais. Não vai ter “essa bagunça” que a gente vê hoje em dia”.
Brasília já funcionam
No Distrito Federal, sem muitos rodeios, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a implantação e, entre protestos e aplausos, as escolas cívico-militares de Brasília, com algumas reações de professores, já começam a funcionar. O saldo é positivo dizem os pais dos alunos. O objetivo do governo é que 54 escolas entrem no programa a cada ano educacional, o que inclui a orientação de alunos.
Resgatar Valores
O senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) comemora mais duas escolas para o Rio Grande do Sul, “Uruguaiana e Alegrete”. Ressalta que as escolas cívico-militares, “vem resgatar o respeito que as instituições e alunos tinham no passado de aprender a ser um cidadão melhor”.
Alegrete e Uruguaiana
Segundo o senador gaúcho, “tinha uma seleção para ter pelo menos duas escolas por Estado, e eu e o coronel Zucco, conseguimos mais duas agora para o Rio Grande do Sul. Se os Estados não quisessem, alguns ligados ao PT não queriam, nós requisitamos e conseguimos: Uruguaiana e Alegrete. Agora trabalhar para a implantação das escolas”. Na avaliação de Heinze, “onde as escolas funcionam, o pessoal está muito satisfeito. A Brigada Militar já tem algumas experiências a respeito”.
Disciplina e respeito
Luis Carlos Heinze, afirma que “alguns soldados da Brigada em alguns municípios, já fazem esse trabalho; o próprio exército, é mais difícil, mas já tem alguma coisa, até no Rio Grande do Sul”. As crianças, frisa o senador, “tem outra orientação, disciplina além das cadeiras normais, tem moral e cívica, hino da bandeira, hino nacional. Isso era normal nas escolas, hoje não tem mais. Esses valores é que vão ser resgatados”.
Para o deputado Zucco “as escolas cívico-militares são um sucesso. Não tem como não ser um sucesso, porque no momento que tu tens um pátio organizado, uma hierarquia, uma disciplina, o respeito, isso reflete para dentro da sala de aula”, acentuou. As diferenças de financiamento das escolas podem ser de três fontes: o governo federal, o governo do estado e o próprio município”. O deputado Zucco, disse que “foi feita uma enquete que revelou que supera 65% desejam ter a escola cívico-militar (enquete informal). É impressionante, todo mundo quer”.
Argumentos contrários
O deputado Zucco, enfatiza que os que estão “contra as escolas cívico-militares, são alguns parlamentares da esquerda, com argumentos extremamente frágeis, fracos, não estudaram”. Argumenta que “as deputadas estaduais, Sofia Cavedon (PT) e Luciana Genro (Psol), fazem críticas sem conhecimento do projeto”.
Informações do Site Edgar Lisboa