PCDF forma novos Condutores de Cães de Detecção

Na data de ontem, 18, foi realizada a cerimônia de encerramento da Primeira Instrução de Condução de Cães de Detecção, promovida pelo Canil da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil do Distrito Federal (DOE/PCDF). Participaram do evento o Diretor-Geral Adjunto da PCDF, Benito Tiezzi, o Diretor Substituto do Departamento de Atividades Especiais (DEPATE/PCDF), André Luiz, o Diretor da Penitenciária Federal de Brasília, José Renato, o Chefe de Operações com Cães do Distrito Federal da PRF, Marcos José, o Diretor da Divisão de Operações Especiais da PCDF, Edson Medina.

Também prestigiaram a cerimônia o Diretor Substituto da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais, Gustavo Barbosa, o Diretor da Escola Penitenciária, Marcos Sloniak, o Coordenador de Polícia de Investigação da SPOL, o Coordenador Geral do Vigiagro, Fabio Fernandes, o Auditor Fiscal Federal Agropecuário do CNCD, Romero Teixeira e o Coordenador Geral da Secretaria de Polícia do Senado Federal, Gilvan Xavier.

Os 18 alunos que concluíram o curso foram homenageados com certificado e brevê. O primeiro colocado, Vinícius Fontes, lotado na 14ª DP, foi homenageado pelo Diretor-Geral Adjunto da PCDF, Benito Tiezzi, Já o aluno destaque, Gabriel Pinto, lotado na DCPI, recebeu sua homenagem do Diretor Substituto do Departamento de Atividades Especiais.

Sobre o Curso

Após um mês de atividades e treinamentos intensos, chega ao fim a Primeira Instrução de Detecção de Cães. O curso, desenvolvido pela Seção de Cinofilia, da Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF), reuniu quase 30 alunos (com seus respectivos cachorros), os quais aprenderam e desenvolveram técnicas a serem aplicadas em operações policiais e de vigilância no Distrito Federal. O foco desse curso, entretanto, não eram os animais, mas sim a formação de novos condutores.

No último dia de treinamento, os policiais se submeteram às provas, as quais incluíam testes teóricos, físicos e de condução dos animais. Na sexta-feira (18), a corporação realiza a cerimônia de encerramento, com participação dos formandos e seus parceiros caninos.

Dos alunos participantes, oito são Policiais Civis. Os demais são servidores de outras instituições, como Polícias Federal, Rodoviária Federal e Legislativa do Senado e Câmara Federal, Departamento Penitenciário Nacional (Depen), da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe), do Ministério da Agricultura e da Marinha do Brasil. “Fizemos uma seleção entre nossos policiais. Quarenta e três se candidataram e oito foram escolhidos. Os demais órgãos solicitaram as vagas ao saberem do curso e fizeram as escolhas dentro da necessidade de cada um”, explicou um dos instrutores do curso, agente Ricardo Textor.

Além da capacitação dos recursos humanos policiais, a PCDF treinou, também, três cães levados por outras instituições. De acordo com o chefe da Seção de Cinofilia, Sanlac Machado, o pastor alemão é a raça mais recomendada. “É a raça que desempenha melhor esta atividade. Eles suportam melhor as mudanças climáticas, o tempo de atuação, situações de estresse, diferentes temperaturas. Mas é a preferência, não quer dizer que outras raças não possam ser utilizadas”, afirmou Sanlac.

A atividade de cinofilia dentro da Polícia Civil do DF é relativamente nova. Há dois anos, os cães passaram a participar das operações na capital. A PCDF quer ampliar essa atuação e a Direção Geral está investindo nisso.

Animais em campo

O treinamento – para os cães – é uma verdadeira diversão. Com bolas de brincar, estimulando o animal, os policiais escondem os brinquedos em diversos locais (sejam armários, caixas e outros) com odores diferentes, como munições, armas e drogas. Eles aprendem que, ao encontrar aquele odor, ganharão a bolinha para brincar. Portanto, para os cães, a atuação é encarada como uma brincadeira.

Segundo a corporação, os cães passam por cuidados diários. Além de um dos policiais que atua no canil ser veterinário, eles contam com treinadores, cuidadores e uma rede de clínicas que podem atendê-los, caso necessário. “Eles têm horário para as brincadeiras, nadam aos finais de semana no Lago Paranoá. São nossos policiais amigos, nossos parceiros de trabalho”, completou Ricardo.

Informações do Site PCDF