Assessoria/Polícia Civil-MT
Uma ação integrada de fiscalização foi realizada na manhã desta quinta-feira (09.09), pela Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada de Consumidor (Decon) em apoio ao Procon Municipal de Cuiabá.
Dois estabelecimentos foram fiscalizados, sendo um local responsável pela fabricação de álcool em gel com suspeitas de estar fora dos padrões exigidos, e o outro ponto comercial realizando venda do produto irregular.
A ação foi deflagrada após denúncia feita via aplicativo ao Procon Municipal de Cuiabá. As informações repassadas relataram que um estabelecimento no bairro Santa Cruz, na Capital, estaria comercializando produto para algumas farmácias, e estas revendendo álcool com informação de ser 70%, porém, com indícios de que há mistura com gel de cabelo, devido à viscosidade e odor.
Diante da denúncia, as equipes foram no endereço onde funciona a empresa de fabricação. O proprietário informou que está fabricando o álcool em gel há pouco tempo e que comprou um insumo denominado “natrosol” e apresentou nota fiscal da referida mercadoria. Informou ainda que o produto ao ser misturado com o álcool, o deixa com uma coloração amarelada e que o preparado tem o mesmo efeito que qualquer álcool em gel.
O dono do local explicou também que metade do produto foi doada e a outra metade fora vendida para algumas farmácias e pequenos comércios de Cuiabá. Para as próximas fabricações do álcool em gel, foi comprado o insumo denominado ‘carbomero’, que também é utilizado no processamento do álcool em gel. No local também foi percebido que os funcionários trabalham com equipamentos de proteção, como máscaras e luvas, além da higienização completa com produtos para desinfecção.
Em seguida, as equipes de fiscalização foram a uma drogaria no bairro Jardim Califórnia, onde o responsável afirmou ter adquirido o álcool em gel da empresa anteriormente vistoriada, e está vendendo pelo valor de R$ 25 o frasco com 500 ml. Foram apreendidos três frascos do produto que será submetido a exames periciais.
A Polícia Civil destaca que as ações de fiscalizações a estabelecimentos que estejam fabricando e/ou comercializando produtos de forma irregular serão intensificadas, visando à proteção ao consumidor e o combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).