Um total de 16.929 capturas, seja por flagrante ou por cumprimento de mandados de prisão no Ceará. Esse é o balanço de prisões e apreensões no Estado, registrado no primeiro semestre de 2021. Os dados foram compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a partir de levantamentos feitos pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da pasta.
Se avaliado o número mês a mês, a média mensal de capturas pelas Forças de Segurança do Ceará é de quase três mil. “Concluimos o primeiro semestre de 2021 com quase 17 mil capturas realizadas pela Polícia Militar e pela Polícia Civil do Ceará. Trabalho baseado em integração, com o amparo da inteligência e que demonstra o aumento das ações operacionais, seja em capturas em flagrante, seja em cumprimento de mandados. Esses resultados levaram a outros resultados importantes, que foi a queda dos indicadores de homicídios e de crimes violentos contra o patrimônio no Estado, em razão de uma maior atuação e maior intensidade operacional das Polícias do Estado”, destacou Sandro Caron.
Os dados os quais o gestor se refere é a retração de 28,8% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), no Ceará, indo de 2.245 crimes para 1.599 no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do ano passado. O maior recuo ocorreu em Fortaleza, com 38,1%, indo de 721 para 446. Da mesma forma, ocorreu com os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), que apresentaram uma redução de 17%, indo de 29.447 para 24.433, se comparados aos primeiros seis meses do ano passado.
Operações integradas, como a Apostos (Abordagens Policiais e Saturações Territoriais Ostensivas), a Cerco Fechado e a recém-lançada Domus, são ofensivas permanentes e que impactam diretamente no aumento de indicadores como capturas por crime e por atos infracionais, além de apreensões de armas e drogas, bem como reduções de mortes provocadas por crimes violentos e por crimes contra o patrimônio.
Outro número de destaque deste ano é a quantidade de entorpecentes apreendidos, que teve um aumento de 80% em comparação ao primeiro semestre do ano passado, indo de 1,3 para 2,4 toneladas apreendidas. Outro número positivo é a quantidade de armas retiradas de circulação nos primeiros seis meses. Ao todo, foram 2.999. No mesmo período do ano passado foram 2.856, o que corresponde a um aumento de 5%.
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