A Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DPJC), deflagrou uma operação, nessa quinta-feira (05), que resultou em 17 prisões por cumprimentos de mandados de prisão, além de um flagrante por tráfico de drogas. A ofensiva foi realizada em todos os bairros de Fortaleza. Durante a ação policial, foram apreendidos cerca que 500 comprimidos de ecstasy.
A ofensiva policial que teve como objetivo combater crimes como tráfico de drogas, homicídios e roubos resultou nas capturas de 17 pessoas por força de mandados de prisão preventiva, sentença condenatória e temporária, além de um flagrante por tráfico de droga.
Durante o cumprimento dos mandados, no bairro Montese, policiais civis capturaram Ivanildo dos Santos (26), o “Irmão Bolota” que já responde por tráfico de drogas, roubo, ameaça e crime contra a propriedade imaterial. Contra ele, existia um mandado de prisão em aberto. Durante a captura, os policiais apreenderam com o suspeito cerca de 500 comprimidos de ecstasy, além de 2,5 quilos de pó branco utilizado para desdobramento da cocaína, balança de precisão e apetrechos para embalagem de entorpecentes.
A prisão do “Irmão Bolota” é um desdobramento de outra ação realizada na última terça-feira (03) no bairro Mondubim, quando Márcio Gleides da Cunha Almeida (37), vulgo “Farofa”, que já responde criminalmente por tráfico e associação para o tráfico de drogas, foi capturado. “Irmão Bolota” é considerado o braço direito do Márcio, que é suspeito de chefiar o tráfico de drogas em dez bairros de Fortaleza. Na ocasião, foram apreendidas três pistolas, 325 munições variadas de calibres 38, 45, 12, 380, 40 e 9mm, além de 15 carregadores para armas, R$ 6.850 mil em espécie, divididas em cédulas e moeda, 1,5 quilo de cocaína, 800 gramas de maconha, 11 gramas de crack, uma balança de precisão, além de apetrechos para fabricação dos entorpecentes.
O delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso, explicou que a instituição vem fazendo ações especializadas para retirar de circulação os criminosos que exercem posição de chefia visando enfraquecer organizações criminosas. “A Polícia Civil vem focando nas capturas de chefia por entendermos que tirando de circulação esses homens teremos bons resultados na diminuição da criminalidade. Se não tem a mente pensante, aquele elemento que tem a capacidade de agregar e planejar as ações criminosas, conseguiremos um bom resultado. Estamos focado em realizar prisões qualitativas, pois segue a máxima que quando se corta a cabeça, o corpo padece”, disse Rattacaso.
Para o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital, Danilo Rafanelle, o trabalho é ininterrupto e importante para o Estado, focado em desarticular ações futuras, organizada por grupos criminosos. “Trata-se de mais uma operação desencadeada pela Polícia Civil, através de um trabalho de investigação qualificada e de inteligência, que alcançará a redução da criminalidade com a prisão de infratores e apreensão de objetos ilícitos”, destaca.